
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), propôs que as mulheres, cadastradas na Patrulha Maria da Penha, tenham prioridade de inclusão no Ser Mulher, que é voltado ao atendimento das vítimas de violência doméstica, em situação de medida protetiva, para custeio de moradia. O valor pago mensal será de até um salário mínimo. A indicação foi apresentada pelo parlamentar na sessão plenária desta quarta-feira (05) e será encaminhada à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
O Ser Mulher é uma extensão do programa de distribuição de renda Ser Família, que vai atender famílias de baixa renda nos 141 municípios de Mato Grosso. Max Russi atuou na formatação e implementação dessa rede de proteção social a avalia o apoio financeiro direcionado como fundamental.
“Esse benefício complementará todo o apoio às mulheres assistidas pela Patrulha Maria da Penha, que é um programa desenvolvido pela Polícia Militar e faz o acompanhamento a essas mulheres que, na maioria das vezes, não tem o mínimo de estrutura para seguirem suas vidas”, avalia.
O deputado lembra que uma das mais importantes iniciativas da Patrulha Maria da Penha foi a implantação do 1º Plantão 24 horas para atendimento aos casos de violência doméstica e sexual de Mato Grosso.
O Plantão da Mulher funciona na 2ª Delegacia de Polícia do Carumbé, em Cuiabá, e oferece espaços adequados, como sala para de atendimento psicossocial, espaço exclusivo para registro de boletim de ocorrência, brinquedoteca e playground para as crianças acompanhantes.
Aporte financeiro
No mês passado, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, encaminhou um ofício à Casa Civil, solicitando a liberação de uma emenda parlamentar de R$ 50 mil, do ex-deputado estadual Silvio Fávero, que teve seu mandato extinto, por conta de seu falecimento. O pedido é para que o aporte seja investido no Programa de Policiamento Patrulha Maria da Penha.
O serviço é desenvolvido em 15 cidades do Estado e no ano passado, conforme informações do governo estadual, acompanhou 1.366 mulheres vítimas de violência doméstica e que possuíam medidas protetivas decretadas pelo Poder Judiciário.
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