Da Redação
“A sociedade tem o direito de saber onde foram empregados os recursos públicos, que não foram poucos, para o enfrentamento da pandemia. O governo federal fez grandes transferências”, disse o senador Carlos Fávaro (PSD-MT) - em relação à CPI da Pandemia - como foi batizada a Comissão Parlamentar de Inquérito que vai apurar as ações governamentais e o uso dos recursos públicos na pandemia da covid-19.
O parlamentar considerou que "vai servir como uma forma de prestação de contas à sociedade", acentuando que a população deve ter conhecimento de tudo o que foi feito e o que não foi feito desde o primeiro caso da doença no país.
Nesta terça-feira (27) foram escolhidos presidente, vice-presidente e relator do colegiado, respectivamente Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL). Além deles, outros oito parlamentares atuarão como membros titulares e nove como suplentes.
Para Fávaro, o principal benefício gerado com a CPI é a transparência no gasto dos recursos públicos.
O senador reforçou que era contra a instalação da comissão neste momento, mas que uma vez determinada por uma decisão judicial, a CPI precisa ser ampla e eficiente. “Eu, particularmente, acho que devíamos estar focado nesse momento no enfrentamento da pandemia, comprar mais vacinas, ampliar os leitos, viabilizar o enfretamento de forma mais efetiva”.
Na avaliação do parlamentar, os gestores públicos não precisam temer o trabalho da CPI, que será técnica e apartidária. “Ninguém tem que temer a transparência, e este é o grande papel da CPI. Desta forma poderemos prestar contas para a sociedade dos recursos públicos, com tranquilidade, transparência e é dessa forma que a vida pública tem que ser pautada. A CPI vai cumprir um grande papel”.
Com Assessoria
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