Da Redação
Presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, defendeu "medidas mais duras" em relação ao plano de ação para combate à pandemia nas gestões das cidades. “Se neste momento crítico medidas mais duras não forem tomadas, até que estejam em funcionamento os leitos de UTIs e clínicos anunciados pelo governador, continuaremos batendo recordes e mais recordes com milhares de pessoas sendo contaminadas e centenas de outras indo a óbito”, cravou.
A AMM considerou ser necessário "um trabalho integrado entre municípios, Governo do Estado e poderes constituídos para a adoção de novas medidas de controle para desacelerar o aumento no número de casos e óbitos da covid-19 em Mato Grosso".
Infelizmente o Governo Federal, que é o responsável pela compra e distribuição das vacinas pelo Programa Nacional de Imunização, se omitiu e vem se negando até agora a cuidar da população brasileira.
Pontuou que "a edição de decretos mais rigorosos para restringir a circulação de pessoas, não só durante a noite, com o toque de recolher, mas também durante o dia" - assinalando que "é uma das sugestões do presidente da AMM, Neurilan Fraga, para conter o avanço da pandemia no Estado".
Fraga ressaltou que as medidas anunciadas recentemente pelo Governo, como abertura de leitos clínicos e UTIs para tratamento de paciente com covid-19 "são muito positivas, mas será necessário alguns dias ou semanas para que estejam em pleno funcionamento".
Ele ressaltou, ainda, que somente com a vacinação em massa será possível garantir mais segurança e amparo à população, que já aguarda na fila por vagas em UTIs em várias regiões do país. “Infelizmente o Governo Federal, que é o responsável pela compra e distribuição das vacinas pelo Programa Nacional de Imunização, se omitiu e vem se negando até agora a cuidar da população brasileira, não só no aspecto das compras de vacinas como também no desrespeito a seguir as medidas de biossegurança recomendadas pelo próprio ministério da Saúde”, frisou.
Fraga reforçou que o Governo Federal deve assumir o protagonismo no combate à pandemia, e na aquisição e distribuição das vacinas para imunizar a população, mas destacou que a AMM está buscando outras alternativas para auxiliar os municípios no enfrentamento à doença.
A instituição reuniu esta semana presidentes e secretários executivos dos 16 consórcios intermunicipais de saúde de Mato Grosso. O objetivo foi discutir a eventual possibilidade de aquisição das vacinas pelos consórcios, assunto que vem sendo amplamente debatido no cenário nacional, considerando o agravamento da pandemia, o aumento no número de casos e óbitos, além da vacinação ainda considerada em ritmo lento no país.
A equipe da AMM está fazendo um levantamento sobre a demanda de vacinas que poderão ser adquiridas por meio dos consórcios e está também em contato com laboratórios para sondar a disponibilidade dos imunizantes. Embora a produção ainda não seja suficiente para atender a demanda, os contatos estão sendo feitos para se antecipar a uma eventual descentralização para aquisição das doses.
Em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também esta semana, lideranças do movimento municipalista cobraram a ampliação das doses e a distribuição equânime para todos os municípios. Durante o encontro, Pazuello assumiu o compromisso com o Programa Nacional de Imunização - PNI e a necessidade de fortalecê-lo, reconhecendo o papel da União em centralizar as compras de vacinas e distribuí-las.
Com Agência AMM
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