Da Redação
Prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou há pouco novas medidas via Decreto para conter a onda de propagação da covid-19 – estabelecendo toque de recolher das 23h às 5h. O gestor confirmou série de ações estratégicas, mas observou defesa das atividades do setor produtivo para evitar "fechar as portas e manter o emprego". Emanuel defendeu também a área da indústria.
A vigência das novas regras: 3 a 21 de março, ou seja, 18 dias “de medidas excepcionais para conter a propagação do vírus – e manter emprego”, pontuou o prefeito.
Emanuel - que está em Brasília - e que se pronunciou por meio das redes sociais, disse que "o setor produtivo não pode pagar por aqueles que não respeitam norma nenhuma: tolerância zero", disparou – citando o projeto que tramita na Câmara de Cuiabá – que vai desde advertência à suspensão de alvará – além de multas que vão de R$ 3 mil a R$ 60 mil
“Façam a sua parte, não vou passar a mão na cabeça” – asseverou.
Entre as medidas foi destacada a suspensão de eventos – casas de show - e também alteração de horário de funcionamento de estabelecimentos.
Lockdown
"Não há necessidade de lockdown no momento, mas tomar todas as medidas para combater a pandemia."
Principais pontos citados pelo prefeito:
Não estamos preocupados com Decreto de A, B ou C, e sim com a população cuiabana.
Tem que cada um fazer a sua parte e só vamos vencer se cada um se conscientizar da extensão da pandemia.
Não há decreto no mundo que resolva, se a população não tomar para si a sua responsabilidade.
Busco nesse momento o equilíbrio “quase perfeito” porque nunca será perfeito – mas para conter o vírus e o fomento à economia.
O setor produtivo já está muito sacrificado – chegaram a fechar as portas – por isso a desesperança.
Por isso necessário espírito de sendo de Justiça e acolhimento.
Estou preocupado nesse momento com o emprego – o trabalhador precisa trabalhar e ter condições psicológicas.
Temos que dar estabilidade à população para que todos possamos lutar e com esperança.
Sendo sensível à dificuldade por que passa o setor produtivo e o medo do trabalhador de perder o emprego.
Medidas para que juntos possamos superar esse pesadelo – e sair maior do que entramos.
Em virtude disso – e precisamos deixar o setor produtivo para ocupar espaços e poder trabalhar.
Nós que somos do setor público (citando membro de Poderes) – se ficarmos em casa trabalhando – não vamos sentir o impacto, vamos ter o salário na conta.
Agora, o setor privado, não. Ele passará necessidade e poderá quebrar, e gerar desemprego.
Defendo teletrabalho com a área pública – e setor produtivo que possa estar trabalhando e gerando renda – e contendo a propagação do vírus.
Mais informações em instantes
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