Da Redação
O ex-senador e ex-governador Pedro Taques (Solidariedade) disse que "as reformas administrativa, tributária e política são os principais desafios a serem encarados no Senado Federal nos próximos meses. Os temas são de relevância nacional, com impacto em Mato Grosso, e estão nas pautas de discussão do legislativo".
O primeiro é o projeto de reforma administrativa, que já foi enviado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Congresso Nacional. Pedro Taques lembra que "sua chapa conta com dois servidores nas suplências, sendo eles o Delegado Fausto (Cidadania) e a Dr. Elza Queiroz (Solidariedade), deixando claro seu posicionamento em favor dos servidores públicos e seus direitos".
“A porta de ouro de entrada no funcionalismo público é o concurso. Precisamos valorizar o servidor e inserir mecanismos que impeçam o bom desempenho do trabalho, e cobrar o cumprimento das leis - que já existem -, que combatem a ineficiência do servidor quando houver, e que resguarde as garantias da efetividade na carreira”, destaca.
Outro ponto de destaque é a reforma tributária, apresentada pelo governo de forma fatiada. A primeira parte já está na Câmara dos Deputados, mas há outros textos sendo debatidos em paralelo no Congresso Nacional.
“Queremos uma reforma que seja justa para o estado. Mato Grosso ajuda muito na balança comercial brasileira e precisa ser compensado por isso. Também precisamos debater a tributação sobre a renda e não o consumo, ou seja, quem tem mais deve pagar uma tributação maior. O atual modelo beneficia os mais ricos, em detrimento dos mais pobres, isso não é justo”, avalia.
O pré-candidato destaca que "Mato Grosso é um estado com muitos bilionários e eles se beneficiam com o modelo vigente".
“Nesta semana, a imprensa publicou que o Brasil atingiu 238 bilionários em 2020. A fortuna deles é maior que o PIB da China em um ano, enquanto só em Mato Grosso temos 1 milhão de pessoas vivendo na pobreza, o que no levou a criar o Pró-família. Daí eu questiono: esse modelo tributário é justo? A Constituição Federal de 89 avançou na garantia de inúmeros direitos sociais e retrocedeu em matéria de tributação. Precisamos equacionar isso sem criar novos impostos. Temos que olhar para esse problema”, pontua.
Taques destaca ainda que "é o único pré-candidato que pode olhar a fundo para a questão". “Sou o único pré-candidato com isenção para defender os interesses de todos mato-grossenses e não apenas de meia dúzia de bilionários que aqui vivem!”, assinala.
Reforma política
Em outra ponta, Taques ressalta que "é preciso fazer uma reforma política no Brasil. Comenta que é necessário a promoção da igualdade; o fortalecimento da federalismo valorizando mais os estados e municípios. Além disso, Pedro quer debater o sistema de governo onde as funções de chefe de estado e de governo se confundem, segundo o pré-candidato".
“Temos que debater o fim da reeleição, o voto distrital misto, recall de mandato, que é a cassação do mandato pelo eleitorado, e sou a favor do fim foro privilegiado. Quem não deve, não teme. Ninguém está acima da lei!”, afirma.
Reeleição no Congresso
O pré-candidato promete que, "se eleito, voltará contra a possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. Nos últimos meses o assunto passou a ser debatido no meio político de Brasília".
Com Assessoria
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