• Cuiabá, 19 de Setembro - 2025 00:00:00

Deputado coloca em dúvida dados do Estado sobre Reforma da Previdência


Da Redação

As mudanças sobre a Previdência do Estado, e que devem entrar na pauta de votação nesta semana, como pontuado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), tendem a ser aprovadas - mas não sem questionamentos. No Poder, o deputado estadual João Batista é um dos que pontuam críticas sobre a matéria - e promete levar o tema adiante, em pontuações sobre os números apresentados pelo Executivo estadual.

Conforme assessoria, "com o intuito de contribuir para a reforma da Previdência estadual, o deputado estadual João Batista do Sindspen (Pros), de forma extraordinária, convocou, na tarde da segunda-feira (10), uma reunião com sua assessoria técnica e demais membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência".

O parlamentar conta que a urgência da reunião é produzir uma “nota técnica”, que será entregue ao presidente Eduardo Botelho (DEM) e irá servir como base de estudos para outros deputados.

“A nota será devidamente assinada por todos os parlamentares que compõem a CPI. Este documento será devidamente protocolado junto à presidência da Casa, servindo assim para que o Botelho utilize o documento para poder negociar com o governo do estado”, explicou João Batista.

João disse que já tem dados suficientes para mostrar que os déficits apontados pelo governo “não batem”, afirmando que, mesmo após a reforma da Previdência, irá buscar os órgãos de controle e notificá-los. “Vamos buscar o Ministério Público e o Judiciário, vamos entrar com todas as ações que forem necessárias para poder reverter algumas leis que estão sendo publicadas, penalizando o servidor público de Mato Grosso”, disse.

Em relação às regras de transição e alíquotas, o parlamentar aponta que, com a transição de 11% para 14% de desconto nos salários dos servidores estaduais, incluindo aposentados e pensionistas, já cobriu cerca de 80% do déficit apontado pelo Poder Executivo, alegando que é desnecessário criar regras tão “agressivas” para os servidores.

“Nosso objetivo é negociar, já que sabemos que o governo tem a maioria dos votos dentro do Parlamento. Minha meta é buscar os votos necessários para poder flexibilizar as regras de transição e diminuir o prejuízo”, disse João Batista.

 

Com Assessoria AL




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