
Tramita na Assembleia Legislativa um Projeto de Lei pedindo a suspensão dos pagamentos das dívidas dos municípios mato-grossenses com o Estado, durante o período de calamidade pública, decretado pelo Poder Executivo em decorrência da pandemia de Coronavírus.
O texto, de autoria do deputado Max Russi (PSB), foi apresentado durante a sessão extraordinária na segunda-feira (30). Russi cobrou “agressividade” econômica do governo, para que haja efetividade na ampliação da hospitais do interior de Mato Grosso.
“Como eu defendo que o Estado também não pague as dívidas com o governo federal, da mesma forma que os municípios tenham esse benefício”, argumentou o deputado.
De acordo o parlamentar, a intenção do PL é priorizar a utilização dos recursos municipais no combate à disseminação do Covid-19 e seus terríveis reflexos na saúde das pessoas, assim como resultados negativos previstos para os aspectos sociais, econômicos e administrativo.
“Não podemos esquecer a linha de frente dessa batalha. Os municípios são os primeiros a receber toda a carga da demanda de pacientes infectados, são eles que providenciam todo o primeiro atendimento. E como eu já havia dito anteriormente, embora seja crescente o aumento de gastos na área de saúde, a receita municipal, em sentido inverso, sofre verdadeiro abalo, não só pela restrição das atividades econômicas, mas também pela necessidade de quitar dívidas com o Estado, que acaba retirando da saúde recursos importantes e que podem salvar vidas.”
Max Russi já havia proposto a estruturação urgente das unidades de saúde de pequeno porte, durante reunião com o governador Mauro Mendes na semana passada. A intenção seria equipar essas estruturas, para que estejam preparadas para a realização de atendimento preliminar à possíveis vítimas do coronavírus.
“É necessária a ampliação dos hospitais do interior de Mato Grosso. Precisamos de agressividade econômica do governo para essas transformações”, avaliou o parlamentar.
O deputado Max Russi avalia ainda que tais medias trariam mais segurança e alivio as equipes médicas e de atendimento, diminuindo o tempo resposta, facilitando à logística e ampliando o poder de cura dos diagnosticados.
“O momento agora é de união. Devemsos compartilhar de empatia generalizada e entender que todos nós compartilhamos um elo fundamental, a vida. Toda medida de combate ao coronavírus, onde se investe na saúde, se faz necessária”, complementou.
Com Assessoria
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