Da Redação
“No Distrito Industrial, onde a maioria das empresas é indústria, já estamos sentindo o impacto do momento. O temor é de que muitas empresas não consigam sobreviver, a paralisação do país é muito grande”. A análise é da presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial (AEDIC) , Margareth Buzetti, no campo dos reflexos à economia em relação a pandemia do COVID-19.
A AEDIC integra o grupo de entidades que encaminhou ao Governo Federal e ao Governo do Estado um documento solicitando medidas econômicas a serem tomadas imediatamente para minimizar os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Mato Grosso e no Brasil.
O documento foi encaminhado oficialmente pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) e pela Federação de Bens, Comércio e Turismo do Estado (Fecomércio-MT), em nome de inúmeras entidades representativas do setor econômico, às autoridades federais e estadual.
A Associação também adotou ações para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que atuam nas mais de 250 empresas instaladas no distrito. A presidente da AEDIC, Margareth Buzetti explica que as indústrias foram orientadas a adotar o “Guia SESI de preparação das empresas para enfrentamento da pandemia de COVID-19”.
“Cada empresa, com suas particularidades e necessidades, estão adotando medidas de prevenção, além de observarem seus colaboradores se apresentarem algum dos sintomas da Covid-19. O importante dentro das indústrias, neste momento, é manter todos seguros e saudáveis”.
Impactos econômicos
Com a indicação do governo para que as pessoas fiquem em casa como forma de evitar o contágio pelo coronavírus, os setores produtivos apontam ações que amenizem o impacto do isolamento social nas empresas, visando a manutenção do emprego e renda. O temor é que muitas empresas não suportem a falta de movimentação e faturamento durante o período em que durar a necessidade de isolamento dos brasileiros, encerrem as atividades ou demitam parte dos funcionários.
Entre as medidas sugeridas estão a criação de linhas de crédito para capital de giro, com juros diferenciados, carência e alongamento dos prazos de pagamento; prorrogação dos prazos de vencimento dos compromissos das empresas por 180 dias; suspensão por 90 dias do pagamento de financiamentos da casa própria, veículos e empréstimos.
Além da manutenção das empresas e dos empregos, outra preocupação da empresária é com a garantia do fornecimento de produtos básicos para a população brasileira. Margareth Buzetti aponta que os governos municipais, estaduais e federal precisam trabalhar em conjunto para buscar soluções que mitiguem os impactos da paralisação, provocada pela pandemia, no país.
“Os governos, em todas as esferas, precisam atuar juntos e traçar um plano de logística que garanta o abastecimento do país nas próximas semanas. É necessário garantir a logística para fornecimento e abastecimento de alimentos, remédios e combustível”.
Com Assessoria
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