Da Redação
Em audiência com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) observou urgência sobre medidas para atuação das universidades federais, por meio dos hospitais universitários, no combate ao Coronavírus. A audiência aconteceu por videoconferência, medida protetiva contra o avanço da doença, ontem (18).
Ele informou ao ministro que as universidades federais possuem o chamado RT-PCR, recurso da biologia molecular para realização do diagnóstico definitivo do coronavírus.
Fagundes apresentou ao ministro pedido para que sejam entregues às universidades federais kits para realização dos testes do SARS Cov-2. Ele apelou ao ministro que, diante do quadro de proliferação do Coronavírus, trata-se de uma “necessária e importante oportunidade” do MEC inserir as universidades nesse atual momento de grave preocupação mundial.
Ele informou ao ministro que as universidades federais possuem o chamado RT-PCR, recurso da biologia molecular para realização do diagnóstico definitivo do coronavírus. Também dispõe de professores e técnicos para operá-lo. No entanto, considera que os kits nas universidades e hospitais universitários seriam interessantes para um primeiro teste do SARS CoV-2, aliviando a pressão que já é forte na estrutura da saúde pública.
O ministro Weintraub se comprometeu com o senador a tratar do pedido junto à sua equipe técnica e também com o Ministério da Saúde. Ele enfatizou a preocupação do senador mato-grossense com a elevação da qualidade do ensino superior e citou a luta desenvolvida para implantação da Universidade Federal de Rondonópolis, a UFR. Weintraub informou também que o MEC, neste momento, tem feito todos os esforços para garantir os insumos essenciais de higiene nas instituições de ensino superior.
Na videoconferência, Fagundes aproveitou para pedir ao ministro atenção especial para o fortalecimento da estrutura de saúde dos hospitais universitários. Ele lamentou o fato de o novo Hospital Universitário de Cuiabá estar com suas obras paralisadas e assim permanecer assim por quase cinco anos, ainda que com recursos de convênio na conta do Governo do Estado.
“É lastimável. Se, há seis anos, as obras tivessem continuado, buscando-se uma solução adequada em menor espaço de tempo possível, certamente esse novo Hospital Universitário estaria pronto e integrando a rede de atendimento da população, sobretudo neste momento de grave preocupação. E até quem sabe auxiliando nas pesquisas” – disse. Em fevereiro, o Governo do Estado publicou o edital para nova a licitação que culminará na retomada da obra do novo Hospital Universitário.
A previsão é que a licitação aconteça em 13 de abril e que o complexo seja entregue em três anos e meio. Como parte do convênio da UFMT com o Estado, R$ 96 milhões da UFMT estão reservados em uma conta específica, aguardando o início da construção.
Com Assessoria
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