Da Redação
Documento assinado pelo governador Mauro Mendes (DEM) foi protocolado junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), nesta quarta-feira (4), solicitando a suspensão da eleição suplementar ao Senado marcada para o dia 26 de abril. Por meio da assessoria de Comunicação, o TRE respondeu que remeterá o pedido ao Tribunal Superior Eleitoral - considerando ser do TSE a decisão sobre o pleito.
O TRE também acentuou que como cabe ao TSE decidir o assunto, a Justiça Eleitoral dará sequência em Mato Grosso às ações que visam a realização da eleição suplementar.
Nas argumentações do Estado, consta o alerta de que mesmo com decisão da Justiça para que o terceiro colocado nas eleições de 2018 - Carlos Fávaro - assuma a vaga da senadora cassada, Selma Arruda, até agora nada foi assegurado para cumprimento da decisão.
O documento do Estado també leva em consideração os custos à realização da eleição suplementar - mencionando cerca de R$ 8 milhões. Em dezembro, o presidente do TRE, desembargador Gilberto Giraldelli, citou o valor de R$ 9 milhões.
Outro ponto destacado no documento, na defesa da suspensão do pleito, na referida data, se atém aos "custos" a serem gerados ao Estado, assinalando aparato de suporte em áreas como a Segurança Pública.
Na leitura do Estado, seria mais razoável que a Justiça Eleitoral realizasse a eleição suplementar em alinhamento ao pleito municipal de 2020 - ou seja, que as eleições ocorressem de forma conjunta no dia 4 de outubro - facilitando assim o quadro e reduzindo despesas.
Coronavírus
O Executivo estadual citou ainda a situação de aperto de cinto nos cofres públicos - e ainda o campo da saúde - pontuando o risco sobre casos suspeitos de coronavírus no Estado - lembrando esse contexto em nível nacional.
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