Da Redação
Membro titular da Comissão Mista da Reforma Tributária, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) avalia que, "em 45 dias, a primeira proposta esteja concluída". A informação foi repassada, nesta sexta-feira (21), durante reunião com o setor produtivo de Mato Grosso.
Segundo ele, é preciso considerar que a proposta de reforma tributária já está em discussão “há um bom tempo”, tanto no Senado quanto na Câmara Federal, e deverá ganhar novo impulso com a participação de todos os segmentos da sociedade. “O assunto não é novo, mas precisa de muitos ajustes”, disse.
Durante a reunião com representantes da indústria, comércio, lojistas, agricultura e pecuária, o senador voltou a reforçar a importância da reforma como fator de desenvolvimento econômico e social para a Nação, já que o Brasil está entre os países com maior carga tributária do mundo.
“Essa carga tributária e o excesso de burocracia acabam por incentivar a sonegação, o que não é bom para o país e toda a sociedade”, disse.
Para o senador, a reforma tributária deveria ter sido discutida e votada antes mesmo da reforma da Previdência.
Representantes do setor produtivo, que estiveram presentes na reunião na Federação de Indústrias de Mato Grosso, destacaram que "concordam com a excessiva carga tributária e apontam, ainda, os prejuízos resultantes da guerra fiscal entre os estados".
Já o senador também considerou as especificidades de Mato Grosso, que "faz parte tanto da região Centro-Oeste como da Amazônia Legal, além de ser o maior exportador de commodities agrícolas do Brasil".
No final da reunião, o setor resolveu criar uma comissão, coordenada pelo técnico Fábio Teodoro Borges, com representantes de todos os segmentos, para elaborar propostas a serem encaminhadas à Comissão Mista da Reforma Tributária.
Depois de ouvir o setor produtivo, o senador disse que pretende se reunir com representantes do Poder Público e das classes trabalhadoras. Além do senador, também faz parte da Comissão Mista o deputado federal Neri Geller.
A primeira reunião formal da comissão está prevista para o dia 3 de março. Ao estabelecer um consenso, a matéria começa a tramitar pela Câmara, depois vai para o Senado, em turno qualificado de três quintos dos parlamentares.
Com Assessoria
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