Da Redação
O deputado federal Nelson Barbudo (PSL) cobrou do governador Mauro Mendes (DEM) a disposição em dialogar com o Governo Federal com vistas a reduzir a carga tributária dos combustíveis. Em postagem nas redes sociais, o parlamentar lembrou que "uma das propostas de campanha da chapa de Mendes, que tem como vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), era justamente o corte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no preço do óleo diesel".
Ocorre que na tarde de hoje (10) - a Comunicação do Governo do Estado disparou resposta de Mendes em redes sociais - assinalando que o chefe do Executivo estadual aceita o desafio - desde que o Governo Federal cumpra seu dever de repassar ao Estado de Mato Grosso valores devidos - como R$ 1 bilhão (2018/2-19) relativo ao FEX - Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que se os governadores zerarem o ICMS dos combustíveis, ele determinaria o corte também dos tributos federais, proposta que foi rechaçada por Mendes, mesmo tendo sido compromisso de campanha. “Governador, o senhor disse que seria como Mato Grosso cortar a perna e a União cortar o dedinho. Agora, quando o senhor renovou o Fethab 2, não se importou em quebrar as pernas e os braços dos produtores”, ressaltou o parlamentar.
Barbudo frisou que logo no início da sua gestão, Mendes renovou a cobrança do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), prolongando a cobrança junto aos produtores rurais, outro fato lembrado por Barbudo. “Espero que o senhor se junte aos governadores, de Rondônia, Goiás, Acre e Piauí, que se propuseram a conversar sobre o assunto. Espero que o senhor demonstre e aja no sentido de querer o bem da população mato-grossense”.
Para o deputado, "o governador precisa rever sua postura, uma vez que quase a metade do preço do litro da gasolina, do etanol e do óleo diesel é composto por estes impostos". “Ninguém aguenta esse preço do óleo diesel. Se continuar assim, a agricultura fica inviável. O senhor propôs na sua campanha essa diminuição e agora se nega a conversar. Não é isso que esperamos do senhor”, alfinetou.
Com Assessoria
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