• Cuiabá, 18 de Setembro - 2025 00:00:00

Mendes diz que Estado tinha fama de mau pagador, mas agora cumpre em até 30 dias


Da Redação

Governador Mauro Mendes (DEM) disse nesta quinta-feira (6), na apresentação do balanço sobre o exercício 2019 na Assembleia Legislativa, que o Estado avançou na plataforma de medidas adotadas para resgate do equilíbrio fiscal e financeiro - e pediu apoio de deputados sobre matérias que ainda geram debates no Legislativo - além de novo pacote de matérias a ser encaminhado no decorrer deste ano. E considerou que o Estado que antes tinha fama de mau pagador (gestão Pedro Taques), agora respeita fornecedores por meio de quitação em até 30 dias.  

"Não só entregar obras mas mudar alguns conceitos da administração pública que se relaciona com o contribuinte, com o cidadão, com a sociedade mato-grossense. E essa grande mudança, ela começa com o exemplo e eu tenho procurado dar o exemplo, trabalhando muito, tratando a todos os Poderes de forma respeitosa e hamoniosa, com essa Casa, embora nós tenhamos aqui algumas divergências, e teremos sempre, mas se somos democratas, somos capazes de compreender e respeitar, mas fazer e tomar decisões daquilo que é melhor para o Estado de Mato Grosso. E é esse o convite que faço aos senhores, ao longo de 2020, que nós possamos estar unidos por esse ideal e por esse propósito", discursou.

Eu desafio a qulqeur um de dizer que qualquer uma das leis que encaminhamos aqui, estivesse presente nela qualquer interesse escuso, não republicano, que o Governo pudesse estar apresentando nessa Casa. Isso nunca aconteceu e nunca acontecerá. Tenho certeza que essa Casa também age dessa forma. 

Mendes preferiu não detalhar os problemas encontramos no início de sua gestão, leia-se os quase R$ 4 bilhões de restos a pagar, observando que "deixo isso um pouco de lado porque os senhores conhecem muito bem". 

Acentuou que "em 2019 apesar dos enfrentamentos, das construções que tivemos que fazer, buscando o equilíbrio fidcal, foi um ano extremamente positivo para o Estado de Mato Grosso. Aquilo que estamos fazendo não são ações isoladas do Poder Executivo, muitas delas foram aprovadas por esta Casa. 2019, apesar da reconstrução do equilíbrio, é um Estado que paga os seus compromissos corretamente, paga seus salários em dia como começamos a fazer a partir de novembro de 2019, paga o 13º em dia como fizemos em dezembro", disse lembrando calendário de 2020.

Frisou que o Govenro não atrasou repasses aos municípios, ressaltando o Fundeb, saúde e educação. "É um Estado que respeita os fornecedores", discursou Mendes lembrando que "o Estado tinha fama de mau pagador, com fornecedores com até oito meses de atrasos". Acrescentou que agora "o Estado paga com até 30 dias como deve ser o tratamento de forma respeitosa com os nossos fornecedores". 

O chefe do Executivo estadual também assinalou a reconstrução do relacionamento harmônico entre Poderes Constituídos e órgãos - respeitando interesses do povo de Mato Grosso.   

Incentivos Fiscais

O governador defendeu a nova legislação dos incentivos fiscais - rebatendo de forma velada as críticas na esteira da polêmica de integrantes de segmentos do comércio sobre eventual aumento de impostos.

Citou ainda a questão da Reforma da Previdência - que segundo ele é o melhor caminho para buscar solução sobre o setor. "Todos os senhores aqui deputados e a sociedade conhece aquilo que são as consequências de um sistema previdenciário", mencionou - além de listar o restabelecimento do processo de reconstrução da confiança da sociedade.

Disse ainda que em 2020 o Estado terá novidades - principalmente na infraestrutura com "o maior programa de pontes desse Estado".    

Frisou ainda que se não fossem tomadas as medidas pelo Governo, classificadas como austeras, "O Estado iria produzir e arrecadar única e exclusivamente para pagar seus aposentados. Diante de uma realidade tão adversa, a Reforma que foi implementada pelo Congresso ela traz modificações  importantes e uma delas é a imposição aos estados brasileiros de algumas regras que deverão ser cumpridas até o dia 1º de agosto de 2020. Se não aprovarmos, estaremos condenando o Estado de Mato Grosso, a partir de agosto desse ano de estar inadimplente com a Previdência Nacional" - e como consequência não poder pegar aval da União para convênios e "consequências que seriam nefastas para a sociedade e Governo". 




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