Da Redação
Em recente coletiva à imprensa, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), questionado sobre o "desconforto" político entre ele e o governador Mauro Mendes (DEM), não se conteve, e ao seu estilo revidou o Palácio Paiaguás.
Em que pese aliados que fazem parte do DEM tentarem amenizar a celeuma, as mais recentes observações de Pinheiro sobre a "ala do Democratas no comando do governador Mauro Mendes", devem reduzir as chances no campo de reaproximação.
O prefeito fez questão de frisar que "não pediu o apoio do DEM", pontuando que líderes da legenda apoiam sua gestão e seriam 80% - além de considerar que "não decidiu ainda sobre o projeto 2020".
O gestor também reclamou do tratamento dispensado ao município e cutucou o Governo ao afirmar que a gestão não é assinalada de "CPF" de gestores.
Confira os principais pontos da análise de Emanuel Pinheiro sobre esse campo de celeuma:
"A troco de que essa irritação toda, esse estresse todo? Administrar é com alegria também, é amar a sociedade, o seu Estado. Agora parece que tem gente com raiva do mundo. Está com raiva de ser gestor?
O Governo não cede em nada. Olha os absurdos. Eles estão no Moitará, na Secretaria de Estado de Cultura, eu não consigo reabrir para o município. Aí propus: toma o Moitará e me dá o Nilo Póvoas (Escola Estadual desativada por falta de alunos), e não dá. Pedi a Ilha da Banana (centro histórico de Cuiaba), que tá essa inhaca, coisa horrorosa, que parece um estado de ruína, uma cidade pós guerra, não me concede para poder arrumar a Ilha da Banana.
Peço o pagamento dos R$ 40 milhões que devem da saúde, não dá a mínima. ‘Ah, eu tô em dia’. Tá em dia o quê?
A prefeitura não contratou o CPF de Pedro Taques e nem de Mauro Mendes, é o Governo de Mato Grosso, e tem mais uma coisa: tudo o que a prefeitura solicita para o Estado ‘não pode’, e eu não estou pedindo nada. Eu não quero nada de graça. Tudo tem a compensação e estou tirando o ônus que o Estado não está dando conta de fazer e sei como é. ‘Mas não quero, não dou, não faço’.
O Nilo Póvoas é o exemplo: eu só queria ampliar a vaga da educação pública municipal e parecia que eu estava chamando para a briga. Mas não tem problema não. Meu compromisso é com a população cuiabana.
Eu estava na viagem e estava sonhando com esse momento para falar para vocês (imprensa) aqui: Eu queria falar, vocês já repararam que toda semana, duas ou três vezes, falam o ‘DEM não está com o Emanuel’. Já viu isso. E por que eu queria contar para vocês, duas coisas, primeiro eu nem decidi que sou candidato ainda. Segundo que dia eu procurei o DEM.
Que dia eu falei DEM quero o seu apoio? Quem eu quero já está comigo espontaneamente. Não preciso ter essa preocupação toda semana. Quem eu quero do DEM, que tem postura, posição, foco, gosta de trabalhar como eu, gosta de gente, quer ajudar, já está comigo e empolgado com a gestão de tudo que é jeito.
Aí vem o Jayme, Júlio, Dilmar, Botelho, esse DEM já está comigo. Então por que ficam falando toda hora, eu não pedi apoio. Nunca pedi o apoio deles, não sei que história é essa. Então 80% do DEM quer estar comigo. E eu nem decidi se quero ser candidato ainda. E quem não quer apoiar não tem problema, não pedi o apoio deles.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
AL aprova Orçamento 2026 do Estado de quase R$ 40 bilhões
Um dos melhores laboratórios públicos do Brasil, diz Mendes
Licenciamento de software: TJ nega recurso e mantém decisão
Operação no interior: PC derruba ponto de tráfico e prende suspeitos
PEC da blindagem é aprovada por deputados e vai ao Senado
Energisa na mira: Wellington e deputados debatem concessão
Setembro Amarelo Não Funciona
Cartão do SUS será unificado com dados do CPF do usuário
Medicamentos GLP-1 e Tirzepatida: mais do que remédio, uma nova forma de cuidar da saúde
TJ manda companhia aérea pagar indenização de R$ 10 mil a passageiro