Da Redação
Prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou nesta sexta-feira (8), que o governador Mauro Mendes (DEM) deixou o Hospital Municipal de Cuiabá - HMC, previsto para ser inaugurado em sua fase final no dia 18 deste mês, como "uma obra inacabada". A resposta do prefeito se deu na esteira do leitura recente feita pelo chefe do Executivo estadual de que ao encerrar seu mandato como gestor da Capital, em 2016, repassou à administração de Pinheiro a etapa mais difícil - se referindo ao contexto do projeto e licitação.
Hoje, em coletiva à imprensa em cronograma de visita ao HMC, que contou com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes - que cumpriu agenda no município, o prefeito ao ser questionado por jornalistas, não se fez de rogado e na mesma linha de "cutucões", disse que o governador deixou "uma bucha de canhão" à sua gestão.
O prefeito fez ainda questão de pontuar que na sua administração é que o projeto do HMC - abrigando o novo Pronto Socorro, foi retomado. Acrescentou ainda que em sua gestão foram garantidos os recursos necessários para concretização da obra - em menção aos R$ 100 milhões - via programa Chave de Ouro - Governo Michel Temer.
Também lembrou o papel fundamental do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi - além do senador Wellington Fagundes (PL), e integrantes da bancada federal, para assegurar a remessa do aporte à Capital.
Eleição 2020
Novamente, o prefeito observou que prefere tratar de "eleição 2020 e 2020", mas considerou que em relação ao DEM, "uma grande parte das lideranças é simpática" ao eventual projeto à reeleição.
Recentemente, o governador Mauro Mendes disse, também em coletiva à imprensa, que o Democratas terá candidatura própria em Cuiabá. Nomes como do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho e ainda do gestor da Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo - são postos como via no DEM do município para encabeçar chapa majoritária.
Líderes como Jayme Campos preceituam que o foco é a candidatura própria - mas não esconde a simpatia pelo nomes de Emanuel Pinheiro - além de defender o campo do "diálogo com todos os partidos".


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