Da Redação
“Temos que mobilizar a bancada federal e conversar com governadores. Acho que isso não vai prosperar no Congresso. Tenho essa convicção, pois o impacto será muito grande. Lutamos para criar esses municípios que já estão estruturados, funcionando, e acabar com eles, hoje, seria um retrocesso. Acredito que o Congresso vai ter sensatez, sensibilidade e não vai aprovar isso”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), ao avaliar a proposta de fusão de municípios com baixa sustentabilidade financeira sugerida pelo governo federal.
O deputado considera que a iniciativa "será ruim para Mato Grosso, atingindo pelo menos 30 municípios".
Botelho alertou sobre a necessidade da criação de uma força-tarefa junto à bancada federal de Mato Grosso e de governadores para não deixar a ideia prosperar.
Previdência
Outra preocupação do parlamentar refere-se ao debate ampliado da previdência dos estados. Ele ressalta urgência da matéria e diz que já cobrou do governador Mauro Mendes (DEM) o envio dessa proposta para análise na ALMT.
Conforme Botelho, a previdência do estado tem déficit exponencial, que vem crescendo muito e, dentro de dois anos, deverá chegar em torno de dois bilhões de reais.
“Precisamos criar um Fethab só para cobrir o déficit. É preciso discutirmos agora a responsabilidade. Estou cobrando do governo para provocarmos essa discussão dentro da Assembleia Legislativa. Acho que é um assunto, talvez desgastante, mas importante para a economia do estado e garantia do futuro de servidores que ingressarão no serviço público e garantia do pagamento da previdência. É importante fazê-la com urgência. Afinal, todos os estados já estão fazendo”, alertou Botelho.
Com Assessoria
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