Da Redação
Em que pesem as críticas sobre declarações e decisões a cargo do Governo Federal, leia-se o tema “radares” e ainda os debates em torno da nova política de preservação ambiental, o jornalista e analista político, Onofre Ribeiro, ressalta entendimento de que o presidente Jair Bolsonaro caminha no sentido correto.
Onofre Ribeiro assevera o contexto da política de educação no trânsito – que deve mudar buscando efetivos resultados.
Nesta entrevista ao FocoCidade, o analista pontua alerta sobre a problemática do “terrorismo ambiental”, num jogo, segundo ele, que visa criar fortes barreiras à produção do país – com meta de travar o desenvolvimento.
Onofre Ribeiro classifica essa estratégia como “agroterrorismo”. Confira:
Radares e educação
“No Brasil o radar ficou invertido, invés de ser punitivo depois que as pessoas forem educadas, eles criaram o radar como sendo uma coisa educativa. Ninguém ensina punindo, você ensina primeiro, e depois se não aprendeu, pune. No Brasil o radar ficou com duas funções, uma que é punitiva e pulou a parte do educar, e depois a função dele é a arrecadação. O governo, o Estado é muito canalha, e pensa em arrecadar e a desculpa é educar. Então acho que o Bolsonaro está certo. Isso vai demorar um tempo até que as pessoas se eduquem, vai ter que vir uma campanha educativa, se não vier não vai adiantar nada e havendo uma campanha educativa as pessoas vão aprender a usar o carro, não como uma arma mas como um mecanismo de trabalho, de lazer.
Penso que no fundo, no fundo, está em jogo a discussão para que serve esse Estado que arrecada e não educa. Essa é a questão.”
Terrorismo ambiental
“Com relação à questão do corte de dinheiro da preservação ambiental, aparenta ser uma coisa mas é outra. O mundo está entrando numa fase e nós estamos saindo daquela questão, das questões ambientais tipo preservação ambiental pela preservação, e estamos entrando numa fase de terrorismo ambiental, que é usar o meio ambiente de países como ferramenta para travar o desenvolvimento desses países em nome de uma causa ambiental.”
Barreira comercial
“Mas na verdade não é. Isso tem um nome muito recente chamado agroterrorismo, é isso que está acontecendo. É terrorismo contra o agronegócio brasileiro, contra a agricultura brasileira, em nome de defesa do meio ambiente. Não. Essa fase na humanidade já passou. Nós não estamos discutindo, já há uma conscientização sobre produzir com respeito ambiental. A questão agora é barreira comercial. Então estamos falando de agroterrorismo e esse corte faz parte de tudo isso. Estamos vivendo um momento estranho.”
Soberania nacional
“O Bolsonaro está certo em defender a soberania nacional, porque a soberania nacional dos países está sendo usada por outros que não querem competição na área de produção de alimentos, na área da água, na mineral, na área de floresta, não estão querendo concorrência, tanto é que está rolando na Europa e nos Estados Unidos uma campanha publicitária muito sem-vergonha chamada Farms here, forest there, ou seja, fazendas aqui, florestas lá. Eles podem plantar, produzir, mas aqui não. Aqui tem que manter a floresta para quê. Ah, porque estamos preservando o meio ambiental, então que plantem e reflorestem. Mas não. Isso é perseguição, agroterrorismo.”
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