Da Redação
“Com o apoio da Assembleia Legislativa, nós construímos um projeto de lei que reativa o Prodeic para os cerealistas. Já foi aprovado, sancionado, e agora vamos publicar o decreto regulamentando. Me comprometi com o secretário de Fazenda que, até o início de dezembro, estará em vigor. Mato Grosso será novamente um estado justo e competitivo também para esse setor” - anunciou o governador Mauro Mendes - sobre a reativação do Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial) para o setor cerealista de Mato Grosso.
A análise foi pontuada durante o 3º Congresso Cerealista Brasileiro, realizado na quarta-feira (26/11) no Malai Manso.
A gestão estadual reforça:
A medida, construída junto com a Assembleia Legislativa, atende a uma antiga demanda do setor e visa ampliar a industrialização da cadeia de grãos dentro do estado, agregando valor à produção local e fortalecendo a economia regional.
Para o presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Jerônimo Goergen, a retomada do programa é uma vitória histórica do setor.
“Isso retoma uma justiça para o setor. Vai estimular a industrialização, aumentar o consumo interno e agregar valor à produção. Eu não tenho dúvidas de que, com essa medida, Mato Grosso vai desenvolver ainda mais”, destacou.
Também participaram do evento os governadores Romeu Zema (MG) e Antonio Denarium (RR), a senadora Margareth Buzetti, a deputada federal Coronel Fernanda, o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o ex-governador Blairo Maggi, o presidente do Conselho Administrativo da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos, e prefeitos de diversas regiões.
Resultados do Prodeic
Desde sua reformulação em 2019, o Prodeic tem sido um dos principais motores do crescimento industrial de Mato Grosso.
Somente entre 2019 e 2024, o programa contribuiu para a instalação e ampliação de mais de 550 indústrias dos setores de etanol de milho, biodiesel, nutrição animal e alimentos processados.
Com apoio do Prodeic, Mato Grosso se tornou o maior produtor de etanol de milho do Brasil, com 4,54 bilhões de litros produzidos na safra 2023/2024.
A estimativa é que esse número dobre até 2031, impulsionado pelos novos investimentos e agora, pela inclusão dos cerealistas na política de incentivos.
Com Lucas Rodrigues/Secom-MT


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