Da Redação
Governador Mauro Mendes defendeu, durante o Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, a permanência dos Estados e municípios na Reforma da Previdência, que está em tramitação no Congresso Nacional. Vale lembrar que a Câmara Federal retirou os entes federativos do texto.
“Nosso país passa por um grande debate da previdência, em que os Estados e municípios foram deixados de fora, o que vai fazer com que o país tenha uma grande anomalia jurídica, pois teremos centenas de regimes jurídicos previdenciários vigorando no país. Isso é insano e irreal”, declarou.
Mauro Mendes ainda destacou que conta com o apoio dos senadores. “Espero ter o apoio dos nossos senadores [Amazônia Legal] para que possamos construir um ambiente de unicidade e tenhamos uma Reforma da Previdência que contemple também os Estados e municípios, para o bem da União e do setor privado”, frisou.
Evento
O chefe do Executivo estadual considerou a necessidade de que os Estados, que participam desse grupo, façam parcerias com o objetivo de reduzir o custo da administração pública e tornar o serviço público mais eficiente.
“Nós acreditamos profundamente na união de esforços para encontrar soluções para problemas que são comuns a todos nós [Estados da Amazônia Legal]”, destacou o governador, acrescentando que o Consórcio da Amazônia Legal, criado no início do ano, após o Fórum realizado no Estado do Amapá, tem esse grande objetivo de “efetivamente enfrentar problemas comuns e construir soluções a todos”.
“Hoje o nosso país vive um grande problema de eficiência na administração pública e em todos os setores. Se não nos debruçarmos para fazer com que a administração pública seja mais eficiente, estaremos corroborando para que todas as crises possam nos abater, como aconteceu em 2015 e 2016”, destacou.
No encontro realizado na manhã desta sexta-feira (2), em Palmas, no Tocantins, Mauro Mendes considerou ainda que as soluções já encontradas pelos Estados, em questões que possam ser comuns em todas as unidades federativas, devem ser compartilhadas.
“É impensável imaginarmos que os problemas do meu Estado não sejam semelhantes aos problemas de outros Estados. Soluções que talvez já existam em outros Estados devem ser transferidas gratuitamente, criando uma sinergia, diminuindo o custo e fazendo mais com menos”, frisou, complementando que esse é o grande papel do consórcio: “fazer mais com menos”.
O governador ainda acrescentou que “todos nós [governadores] temos a convicção que juntos seremos mais fortes e produziremos resultados concretos e objetivos, que possam impactar em Estados mais eficientes, com menor custo ao bolso do cidadão, e que entreguem, ao final, resultados melhores. É isso que nos une e esse é o objetivo que nos coloca nesse consórcio”.
Com Assessoria


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