Por O Globo
Um dia depois de causar polêmica com as declarações sobre o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, o presidente Jair Bolsonaro voltou a tecer comentários sobre a ditadura militar. Nesta manhã de terça-feira, ele constetou o trabalho Comissão Nacional da Verdade (CNV), que apura violações dos direitos humanos no período.
Apesar de um registro secreto da Aeronáutica datado de 1978 sobre a prisão de Fernando Santa Cruz e um atestado de óbito aponta que ele foi morto 'pelo Estado brasileiro', ele insistiu que não existem documentos sobre a morte do pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. Ele afirmou que sua declaração dada no dia anterior, de que o então militante da Ação Popular foi morto por um "justiçamento da esquerda", foi baseada em um sentimento.
- E você acredita em Comissão da Verdade. Qual foi a composição da comissão da verdade? Foram sete pessoas indicadas por quem? Pela Dilma? - questionou.
Em setembro de 2014, em ofício encaminhado à CNV, as Forças Armadas reconheceram pela primeira vez a ocorrência de desaparecimentos e mortes durante a ditadura militar . O ministro da Defesa, Celso Amorim, no documento, afirma que o ordenamento jurídico reconheceu a responsabilidade do Estado 'pela morte e desaparecimento de pessoas durante o regime militar, bem como pelos atos de exceção praticados no período de 18 de setembro de 1946 a 05 de outubro de 1988'.


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