• Cuiabá, 15 de Setembro - 2025 00:00:00

O cidadão não aguenta mais pagar impostos, alerta Wellington sobre Reforma Tributária


Da Redação

O foco no Senado, no início de agosto, deve se ater a pautas prioritárias como a Reforma Tributária, sendo urgente o tema. A pontuação do senador Wellington Fagundes (PR) destaca mais uma vez a necessidade não apenas de revisão do assunto, mas ainda em torno da “simplificação do modelo” – além da redução da carga tributária.

O aspecto do excesso de burocracia também é acentuado na leitura do senador, que alerta sobre os efeitos nefastos à competitividade de mercado o atual sistema, que segundo ele, atravanca o crescimento do país.  “Alterá-lo é imprescindível”, assinalou.  

Hoje o brasileiro paga 63 tributos, entre impostos, taxas e contribuições. O cidadão não aguenta mais pagar impostos e, em contrapartida, receber um atendimento precário na saúde, na segurança, na educação, enfim, no atendimento das suas necessidades básicas.

Para Wellington Fagundes, a alta carga tributária incidente sobre as atividades econômicas e o excesso de burocracia inibem a competitividade e impedem o investimento do setor privado. O senador frisou que "anseia pela simplificação do modelo, com diminuição da carga tributária".

“Esse modelo velho, arcaico, carcomido pelo tempo, que ruge e teima em subsistir, mostra a sua face mais dura às classes menos favorecidas da nossa população. Porque lá no final o trabalhador assalariado é que paga por essa situação, vendo seu poder de compra achatado, com suas necessidades básicas subtraídas de seus ganhos e transferidas para o controle de Estado que, dia após dia, vai se mostrando cada vez menos eficiente”, acentuou.

Em recente artigo, o senador também afiançou: é uma obra complexa, construída por várias mãos. Essa PEC, de fato, dará as respostas claras e efetivas sobre o comportamento político e, acima de tudo, sobre o tamanho e a capacidade do Estado brasileiro, que precisará, no fim, reassumir de forma eficiente suas responsabilidades para com a população.

Destacou ainda que “hoje o brasileiro paga 63 tributos, entre impostos, taxas e contribuições. O cidadão não aguenta mais pagar impostos e, em contrapartida, receber um atendimento precário na saúde, na segurança, na educação, enfim, no atendimento das suas necessidades básicas. Para esses menos favorecidos que devemos ter um olhar mais aguçado e mais atento. Os menos favorecidos do Brasil do interior”.

Senado

Reforma da Previdência, reforma tributária, pacto federativo, pacote anticrime, constitucionalidade do decreto das armas e 50 medidas para a desburocratização deverão ocupar a pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no segundo semestre de 2019. A informação foi dada pela presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Embora já haja projetos para a reforma do sistema de impostos em tramitação na Câmara e no Senado, Simone acredita que o texto a ser enviado pelo Executivo é que deverá servir de base para as demais propostas, “sob pena de não acontecer nenhuma reforma”. De acordo com a senadora, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deverá se reunir com o presidente Jair Bolsonaro para buscar entendimento sobre a versão final da matéria.

 

Com Agência Senado




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