Da Redação
Presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), disse que a CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal vai analisar com rigor questões do setor de combustíveis. “Essa discussão foi importante porque vamos trabalhar juntos um projeto de interesse do setor, que também participa da CPI porque é de interesse dos que trabalham de forma séria o combate aos que sonegam. Saímos dessa reunião combinados em fazer uma parceria. E a CPI vai entrar a fundo na questão da sonegação”, assinalou Botelho.
A pontuação do parlamentar ocorreu em reunião realizada nesta semana no Poder. Deputados estaduais receberam reivindicações dos revendedores de combustíveis, em reunião solicitada pelo Sindipetróleo, sindicato que representa os postos de combustíveis de Mato Grosso. Dentre as questões, a reunião na Presidência da Assembleia Legislativa foi marcada pelo pedido de apoio às propostas que inibam sonegação de impostos, evasão fiscal e comércio predatório, que, segundo o setor, trarão benefícios para um mercado mais justo aos proprietários de postos e ao consumidor final.
A categoria falou aos deputados sobre a necessidade de pautas que fortaleçam o setor, a exemplo de projetos que preveem a cassação da inscrição estadual do estabelecimento comercial que praticar irregularidade grave.
“Queremos que os deputados conheçam mais a fundo a complexidade do mercado de combustíveis e nos ajudem a formatar leis que preservem este importante setor gerador de, aproximadamente, 25% de arrecadação de ICMS e gerador de muitos empregos”, explicou o presidente do sindicato, Aldo Locatelli.
Locatelli disse que a investigação na CPI vai ajudar o setor. “Estamos participando da CPI, dei depoimento e tudo que falo há mais de 20 anos foi comprovado por um técnico. Então, não é mais o Aldo que está falando, é um técnico que fez um estudo científico que provou que há sonegação em Mato Grosso”, afirmou, ao lembrar do efeito cascata, ou seja, com sonegação, menor a arrecadação estadual.
De acordo com o deputado Carlos Avallone, o trabalho da CPI será retomado na segunda quinzena de agosto. As denúncias e sugestões serão averiguadas, inclusive, referente à abertura de empresas de forma irregular. “Vamos identificar quem são essas revendas para que possam se justificar na CPI”, concluiu.
Com Assessoria
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