Da Redação
O futuro do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) depende, necessariamente, do resultado dos estudos entre o Governo de Mato Grosso e a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana. Essa foi a posição reafirmada pelo governador Mauro Mendes (DEM), ao ser questionado sobre o destino do modal - que amarga obras paralisadas. A seara de escassez de recursos no caixa do Estado foi ressaltada pelo chefe do Executivo estadual.
"Foi publicada a portaria que criou o grupo de trabalho conjunto com a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, objetivamente, porque os órgãos federais fazem parte dessa história, porque é financiador dessa obra, a CGU está envolvida, o TCU está envolvido. Precisamos tê-los juntos para criar solução e temos até 120 dias para apresentar solução", assinalou Mendes.
Em que pese aguardar o quadro de estudos, o chefe do Executivo estadual considerou o campo de "falta de recursos" nos cofres de Mato Grosso para financiar a continuidade das obras.
"Quanto vai custar, qual a tarifa, porque hoje se o Estado não tem dinheiro para essa obra, será que alguém está disposto a pagar mais imposto para fazer essa obra", indagou ao emendar: "será que o governo federal tem condições. Então essas e outras perguntas a comissão vai responder".
A portaria citada pelo governador estabelece trabalhos entre representantes da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Regional, e equipe do Governo de Mato Grosso, para estudar a viabilidade e solução para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande.
O governador designou para compor a comissão os secretários Marcelo Oliveira (Infraestrutura e Logística), Rogério Gallo (Fazenda), Emerson Hideki Hayashida (Controladoria Geral), Carlos Fávaro (Escritório de Representações) e o procurador Lucas Schiwinden Dallamico (representando a Procuradoria Geral do Estado).
O Estado lembra que:
"O VLT começou a ser construído em 2012 pelo consórcio VLT Cuiabá Várzea Grande, com um custo inicial de R$ 1,4 bilhão. O prazo de entrega era 13 de março de 2014, para facilitar a mobilidade dos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, já que Cuiabá foi uma das sedes do mundial, e até a presente data não foi terminado.
Em 2009, quando Cuiabá foi escolhida para ser uma das sedes da Copa, a decisão do Governo era para que o modal de transporte a ser utilizado era o BRT (Bus Rapid Transit), com o custo de R$ 400 milhões a época. Somente em 2012, quando o Governo Federal autorizou a troca do modal, que Mato Grosso optou pelo VLT, com recursos da Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A obra do VLT foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó."
No âmbito de Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro acentua necessidade de as discussões sobre o modal, contarem com integração de representantes da gestão municipal.


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