Da Redação
A decisão sobre o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) deve passar pela gestão de Cuiabá. A observação foi pontuada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), na terça-feira (18), lembrando decreto municipal estabelecido em sua administração que trata da autorização do Executivo municipal sobre ações pontuadas na cidade.
A análise de Pinheiro se dá no cenário em que o governador Mauro Mendes (DEM) avalia se dará ou não continuidade às obras do modal. Recentemente, Mendes destacou que em até 30 dias anunciaria sua decisão – balizada em estudos.
“Existe um decreto, o primeiro decreto que assinei que nada se faz em Cuiabá sem autorização da prefeitura. Então como eu sempre disse à época, Cuiabá não é terra de ninguém. Tem prefeito. Aqui tem gestão e temos uma equipe técnica extraordinária e a prefeitura tem que ser ouvida. Da mesma forma que um particular precisa de autorização da prefeitura, o Governo estadual ou Governo Federal se quiserem fazer obra em Cuiabá é muito bem-vinda, mas que passe pelo crivo, pela análise técnica e pela autorização da prefeitura de Cuiabá”, assinalou Pinheiro.
O gestor acentuou que “o primeiro passo é ouvir a prefeitura de Cuiabá, a prefeitura de Várzea Grande, e no meu caso, no caso de Cuiabá, precisamos participar de toda decisão e autorizar os projetos que eventualmente precisam ser feitos”.
Lembrou que “o governador sinalizou prazo de 30 dias, está dentro do prazo. Então vamos aguardar e dar esse crédito para o Governo para podermos avançar nas conversas. Mas não existe a menor possibilidade de tomar uma decisão sem ouvir a prefeitura de Cuiabá e sem a prefeitura participar ativamente desde o projeto, das decisões técnicas, como também da decisão final que é política, até porque o impacto é direto na vida de milhares de cuiabanos usuários do sistema”.
Favorável às obras
O prefeito frisou ainda sua posição favorável à retomada das obras. “Fui presidente da comissão pela retomada das obras do VLT. Continuo sendo a favor, para mim o VLT é muito mais do que uma revolução do transporte coletivo. É a mudança do conceito de mobilidade urbana, desenvolvimento econômico, de sustentabilidade, de energia limpa, valorização do centro histórico e de respeito à comodidade e humanização à população”.
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