Foto: Luis Fortes/MEC
Integrantes da bancada federal entregaram ao ministro Abraham Weintraub, da Educação, em audiência recente, uma lista extensa de pedidos, como os pontuados pelo senador Wellington Fagundes, com destaque à solitação de desbloqueio de recursos. Em contrapartida, o ministro prometeu avaliar a pauta, mas assinalou as dificuldades de caixa da União, e também pediu apoio do Congresso quando o assunto é "verba". Segundo ele, deputados e senadores precisam ser "padrinhos" da educação.
O ministro afirmou que a ida da bancada ao MEC é fundamental para nortear investimentos e deu o recado. "É impossível descrever todas as necessidades e onde vamos alocar recursos somente daqui de Brasília. Contamos com o apoio dos senhores da bancada", afirmou o gestor.
Ele adiantou ainda que o MEC estuda uma proposta para dar maior autonomia aos institutos federais e universidades federais na gestão dos próprios recursos, inclusive quanto à obtenção de parcerias com a iniciativa privada.
"A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), sancionada neste ano, só precisa da criação de cargos específicos para funcionar plenamente e ter autonomia. Já o novo Hospital Universitário de Cuiabá, possui recursos em caixa, mas as obras estão paralisadas há mais de cinco anos", defendeu Wellington Fagundes.
Segundo Wellington, a UFR já possui dotação orçamentária própria, mas não tem independência. Além disso, ele protocolou ofício para que a UFR seja contemplada na elaboração da Lei Orçamentária para este ano, bem como seja disponibilizada uma ação orçamentária específica relacionada à sua implementação. Desta forma, segundo Wellington, o processo terá "agilidade, transparência e flexibilidade".
Quanto ao novo hospital, ele espera que providências rápidas sejam tomadas, já que "existem mais de R$ 100 milhões na conta, que o governo passado não conseguiu licitar" - segundo informou o senador do PL. Wellington ressaltou ao ministro que está empenhado em auxiliar o ministério e participar do diálogo junto ao governador Mauro Mendes, pela melhor forma de dar celeridade às obras.
A bancada de Mato Grosso solicitou recursos para que a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) não fiquem com obras paradas, gerando os chamados "elefantes brancos". "Nosso estado é um estado solução. Cada real investido em educação e pesquisa se transforma em empregos, em empreendedorismo e em novas saídas para o Brasil", afirmou o líder do grupo, deputado Neri Geller (PP).
Wellington Fagundes cobrou ainda a criação de novos cursos de medicina na região do Araguaia. "A região é carente na formação médicos e a implementação do ensino especializado por lá - independentemente de ser público ou privado - vai atender uma região expressiva e salvar vidas", garantiu o senador.
Com Assessoria


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