Da Redação
A promessa do Governo Federal de que poderá repassar o FEX (Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações) nos próximos meses, não altera a dinâmica na gestão do Estado para colocar as pendências em dia. O alerta é do governador Mauro Mendes (DEM), que ao avaliar essa possibilidade, considerou a necessidade de o Estado "dever dar conta do recado com as próprias pernas".
"Espero que o recurso venha, mas hoje trabalho para tentar resolver o problema de Mato Grosso com as nossas próprias pernas aqui e contando que isso aconteça. Não vou ficar aqui prometendo pagar A, B ou C e fazer isso ou aquilo quando o FEX chegar. Essa história já conhecemos muito bem aqui em Mato Grosso", disparou.
O chefe do Executivo estadual acentuou as ações do Governo no sentido de que o Governo Federal cumpra a destinação dos recursos relativos ao FEX, assinalando os trabalhos para garantir o equilíbrio fiscal e financeiro.
"Vou continuar trabalhando para que recursos federais possam ser aportados em Mato Grosso, mas objetivamente temos que dar conta do recado com nossas próprias pernas no Estado", repetiu.
Destacou ainda que o Estado integra encontros pontuais que debatem vias para acelerar os repasses em Brasília, mas que está mais preocupado em fazer a lição de casa, ou seja, avançar sobre resultados a partir da arrecadação própria de Mato Grosso.
"Eu fiz particularmente várias reuniões em Brasília. Já estive com o ministro Paulo Guedes, já estive na Secretaria do Tesouro Nacional, já estive em reunião com governadores e integro grupo de governadores e tem um grupo que cuida especificamente da questão do FEX. Na maioria delas não fiquei noticiando porque não importa para nós a quantidade de reuniões e ficar noticiando isso e sim o resultado final."
O FEX representa cerca de R$ 450 milhões relativos ao exercício 2018. Mas o montante não foi inserido na previsão do orçamento do Governo Federal para o atual exercício, provocando insegurança aos estados exportadores que têm direito sobre esse fundo, caso de Mato Grosso.
Em recente Marcha em Defesa dos Municípios, ocorrida em Brasília, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu empenho para a liberação dos recursos - que também esbarra no aperto de cinto do orçamento do Governo Federal.
A liberação dos recursos pode representar apoio, por exemplo, ao Governo no contexto do pagamento da folha do funcionalismo - hoje obedecendo cronograma escalonado de quitação dos proventos.


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