• Cuiabá, 13 de Setembro - 2025 00:00:00

Após AL aprovar pacotão, Mendes diz que leis devem mudar quadro de caos em MT


Da Redação - FocoCidade

O governador Mauro Mendes (DEM), em coletiva à imprensa no final da manhã desta sexta-feira (25), pontuou o saldo positivo sobre o resultado na Assembleia Legislativa, que na noite de quinta-feira (24), aprovou pacote de leis que prometem mudar a dinâmica fiscal e financeira dos cofres públicos. No entanto, alertou que a boa performance do Estado deve ocorrer a médio prazo - até dois anos.

"Se dermos passos, na direção correta, tenho certeza que iremos atingir objetivos. Vamos tomar outras ações (após aprovação de projetos). Teremos muitas pequenas, médias e até grandes ações para serem implementadas em março", acentuou o governador.

De posse do aval do Poder Legislativo, o chefe do Executivo estadual tem ciência de que as respostas do Governo precisam ser céleres, principalmente em relação aos restos à pagar - atrasados - e que colocam o Governo em situação delicada, como no caso da Saúde e Segurança Pública. 

Mendes comemorou a validação das leis, que receberam modificações e disse que irá avaliar o formato das matérias após inserção de emendas.

Voltou a frisar a crise no caixa do Estado, reforçou o alerta do déficit de quase R$ 4 bilhões, e assinalou empenho do Governo para, aos poucos, retomar o cronograma de pagamento, leia-se de fornecedores (muitos com até seis meses de contratos atrasados). 

Destacou também, que apesar das ações em seu Governo, a arrecadação de Mato Grosso continua minguada em relação ao mês de janeiro, que deve fechar balanço mantendo cerca de R$ 150 milhões negativo.

Poderes 

Em relação à colaboração dos Poderes Constituídos e órgãos, o governador ponderou o já previsto coneglamento sobre os valores do duodécimo, com exceção à Assembleia Legislativa, que junto com o Tribunal de Contas, deve ter orçamento reduzido em cerca de R$ 50 milhões.

Servidores Públicos

Mauro Mendes tratou de atenuar o desconforto com servidores públicos, que chegaram a acampar na Assembleia Legislativa, em enfrentamento sobre a política salarial. E explicou a posição do Executivo: "nesse momento resta alguma dúvida que o Estado não tem condições de pagar? Nós estamos pagando salários atrasados e não estamos pagando fornecedores. O que adianta dar aumento e depois não conseguir honrar este pagamento?.




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