• Cuiabá, 23 de Novembro - 2025 00:00:00

Fecomércio e Fiemt querem revisão no pacote do Governo e alertam sobre ônus aos setores


Da Redação - FocoCidade

Assim como o agro em Mato Grosso, representantes do Comércio e Indústria devem apresentar proposta alternativa ao Governo Mauro Mendes, relativa ao projeto de lei complementar 02/2019 - que estabelece normas de finanças públicas no Estado, em tramitação na Assembleia Legislativa.

Representantes da Fecomércio (Federação do Comércio do Estado) e da Fiemt (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso), se reuniram com entidades de classe para propor um novo texto ao projeto, como a Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat), Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – Regional Mato Grosso (Fenabrave) e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Mato Grosso (FCDL-MT).

Para o presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, ex-secretário de Estado, o déficit orçamentário do governo já era previsto, chegando a quase dois bilhões de reais em 2019. “A solução é retomar uma trajetória saudável das contas públicas. O problema é que o pacote de medidas encaminhado à Assembleia vai trazer mais ônus ao nosso setor e a nossa capacidade de ajudar e contribuir com as finanças do estado já está achatada”, disse.

O encontro, realizado na sede da Fecomércio-MT, nesta semana, também contou com a participação do deputado estadual reeleito pelo DEM, Dilmar Dal Bosco - líder do Governo no Porder Legislativo.

O deputado se comprometeu a atender as exigências do setor produtivo e pediu um voto de confiança ao novo governo. O novo texto, preparado pelos tributaristas das duas federações, deve ser encaminhado com urgência aos deputados, pois o texto será posto em votação ainda neste mês.

O vice-presidente da Fecomércio-MT, Manoel Procópio, que coordenou as reuniões sobre o tema, disse estar satisfeito com a atitude do governo e do deputado (Dilmar Dal Bosco) em abrir caminho para negociações. “É notório que nenhum setor suporta mais impostos, tanto que nos últimos anos observou-se um aumento no número de empresas que fecharam as portas e, consequentemente, no número de desempregados no estado e no país”, salientou.

 

Com Assessoria




Deixe um comentário

Campos obrigatórios são marcados com *

Nome:
Email:
Comentário: