Da Redação - FocoCidade
Ao dar explicações sobre o funcionamento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estadual, impondo limites mais rígidos aos gastos públicos e às concessões de incentivos fiscais, o governador Mauro Mendes (DEM) comparou a situação financeira de Mato Grosso a um carro atolado, que precisa de estratégia para retomar a estrada, ou seja, a continuidade do desenvolvimento.
“Sempre disse e repito agora, que Mato Grosso no momento que estamos é mais ou menos assim: um carro andando numa estrada de chão, quando o carro atola, se você desce, olha, analisa, cria uma estratégia, alguém que está no carro desce para aliviar o peso, empurra, põe o motorista mais experiente no volante, e assim você sai do atoleiro. Se você atola, e não quer sair do carro e começa a fazer ‘rum, rum, rum’, o que acontece, atola mais ainda. Então nesse momento de crise, precisamos ter estratégia, tomar as medidas corretas”, considerou em entrevista à imprensa na última quinta-feira (10), no ato de entrega de pacote de leis na Assembleia Legislativa.
Se você atola, e não quer sair do carro e começa a fazer ‘rum, rum, rum’, o que acontece, atola mais ainda.
Política de incentivos fiscais
Ao discorrer sobre as mudanças no quadro de concessão de incentivos fiscais, o governador asseverou a importância da manutenção dos benefícios, sob risco de o Estado desestimular o mercado de empresas instaladas em Mato Grosso.
“Os programas de incentivos fiscais, todos eles serão revisados, e conheço bem essa matéria. Agora, achar que acabar com o incentivo fiscal de Mato Grosso resolve o nosso problema, é um ledo e absoluto engano. Nós temos um exemplo que dou muito claramente. Aqui no Distrito Industrial tinha uma empresa que fabricava latinhas de cerveja, tirou o incentivo fiscal deles, poucos meses depois eles fecharam as portas aqui e foram embora para Goiás. Ficamos 100% do ICMS deles zero. Perdemos os empregos, o ICMS da energia elétrica, o ICMS do combustível dos veículos deles rodando, e salários jogados no mercado”.
Considerou ainda que “hoje em Mato Grosso temos indústrias que vem para cá, pagam o ICMS mais caro do Brasil na energia elétrica. Estamos num canto do Brasil que grande parte nós produzimos e sendo transportado a longas distâncias para outros estados. Produzir em Mato Grosso é mais caro do que produzir em outros cantos do Brasil. Então, quando se dá um incentivo fiscal é uma forma de compensar esse custo adicional que temos aqui em Mato Grosso para que haja um processo. Temos que ter clareza sobre isso para estimular esse sonho de desenvolvimento industrial e continuar crescendo em Mato Grosso”.
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