• Cuiabá, 12 de Setembro - 2025 00:00:00

Conselheiro alerta Governo sobre cumprimento da LRF e pede Pacto por MT


Da Redação - FocoCidade

Conselheiro Moises Maciel destacou que a expectativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em relação ao Governo Mauro Mendes "é a mesma da população", ou seja, de que "o Executivo de Mato Grosso cumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que todos os poderes e órgãos autônomos, assim como a sociedade, estejam engajados no equilíbrio fiscal do Estado".

O conselheiro interino também destacou a existência de um quadro nacional de desequilíbrio fiscal e da necessidade de um "pacto nacional para o desenvolvimento sustentável".

A análise do conselheiro ocorreu durante evento de posse do governador Mauro Mendes, que contou com a participação do presidente do TCE, conselheiro Gonçalo Domingos de Campos Neto, além do  conselheiro interino Isaías Lopes da Cunha.

O presidente demonstrou também assinalou apoio à nova gestão e colocou o órgão de controle externo à disposição da nova equipe de governo, "a fim de colaborar para que o Estado cumpra suas metas fiscais e possa oferecer atendimento digno à população nos serviços essenciais como saúde, educação e segurança".

O governador Mauro Mendes reconheceu a gravidade do momento e afirmou que Mato Grosso necessita de uma "recuperação fiscal", algo semelhante à recuperação judicial na iniciativa privada. Ele lembrou que o Estado hoje deve a quase 100% dos fornecedores, ainda não pagou o 13º salários dos servidores, deve aos municípios, aos poderes e à saúde. "A nossa prioridade, a meta mais importante, é equilibrar receita e despesa", ressaltou o governador.

Mauro Mendes destacou que Mato Grosso vive uma situação "duríssima" e pediu paciência e a contribuição de todos para que o Estado retome o desenvolvimento.  Anunciou que no início da gestão atuará em dois pilares: reduzir despesas e aumentar receitas, com ajustes na tributação e combate à sonegação. O governador afirmou que a prioridade é equilibrar o caixa do governo para depois pensar nos investimentos mais urgentes, como saúde e retomada de obras.

 

Com informações TCE




Deixe um comentário

Campos obrigatórios são marcados com *

Nome:
Email:
Comentário: