Da Redação - FocoCidade
Todo dia é segunda-feira. À primeira vista, a afirmação pode até soar controversa. No entanto, seja em âmbito profissional ou pessoal, esse dia da semana traz consigo uma importante mensagem: quase que subconscientemente aguardamos o início de um novo ciclo para darmos uma guinada em nossas vidas. Então, por que não adotar no mundo corporativo a estratégia de fazer de todos os dias da semana um ponto de partida para alcançar a visão da organização?
É com este pensamento que o professor convidado da Fundação Dom Cabral (FDC), o doutor em gestão de projetos Alexandre Vianna, destaca que, para muito além da atitude, é preciso compreender o que é estratégia e como aplicá-la dentro de cada contexto empresarial – tendo como objetivo o crescimento e a sustentabilidade do negócio.
“A estratégia envolve desde decisões do que fazer até do que não fazer. Ela rege um conceito central, mas é de fundamental importância que isso se desdobre. Estratégia é mexer com as partes interessadas. Olhar para os atores envolvidos [os stakeholders] e que serão impactados. Isto engloba clientes, colaboradores, investidores e comunidade. Ou seja, ela é o modo pelo qual uma empresa procura alcançar sua visão, ao gerar e manter vantagens competitivas duradouras”, ressalta.
Vianna relembra que a evolução da gestão estratégica vem acompanhando o decorrer dos tempos e cenários globais. “Existiu a ‘era da produção’ em 1929; a ‘era da produtividade’ na década de 1930; a ‘era da qualidade’ de 1940 até 1960; a ‘era do planejamento e posicionamento estratégico’ em 1970 e 1980; a ‘era da execução de estratégias’ entre 1990 e 2000; até chegar em nosso momento atual, de 2000 em diante, a ‘era do crescimento sustentável’”, comenta.
Gestão Estratégica
Neste viés, o professor reforça a importância das empresas definirem com clareza seus objetivos estratégicos. “Eles devem ser correlacionados, desafiadores e alcançáveis. É preciso focar a atenção de todos na essência da estratégia, permanecer estável ao longo do tempo que envolve, definir ‘o que deve ser feito’ e não ‘como deve ser feito’ – afinal, o ‘como’ é apresentado nas ações e com prazos –, e mensurar em termos de resultados”, disse.
Para a concretização desse propósito, Vianna alerta para a implementação de indicadores e metas estratégicas. “Os indicadores mostram a relação entre os objetivos estratégicos e são um teste permanente da validade da estratégia – ao medir ou acompanhar tal processo. Já, as metas determinam o grau de esforço necessário para atingir o objetivo estratégico. Juntos, possibilitam o estabelecimento de iniciativas estratégicas – com projetos e ações-chave para que o destino seja alcançado”, pontou.
Com Assessoria


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