Da Redação - FocoCidade
Como prometeu, a candidata ao Senado, Selma Arruda, em live no Facebook na noite desta segunda-feira (3), apresentou documentos que comprovam, segundo ela, a "ligação estreita" entre o ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto e o deputado federal Nilson Leitão, afirmando ainda que essa relação levou à indicação do ex-gestor da Seduc no Governo Pedro Taques, com meta de angariar recursos para pagamento de dívidas da campanha 2014.
A resposta da candidata ocorre após o PSDB pontuar que o afastamento de Selma Arruda da coligação na liderança do governador Pedro Taques foi assinalado no não conformismo da candidata acerca da devisão do tempo de propaganda eleitoral na TV e rádio.
Selma Arruda expôs documentos retirados do Portal Transparência da Câmara Federal, que comprovam ter sido Permínio Pinto assessor parlamentar de Leitão entre 2013 e 2014.
"Permínio foi assessor direto do deputado Nilson Leitão, e foi levado à Seduc com a meta de colher para si e para seu chefe dinheiro de propina para pagamento das contas da eleição do próprio Nilson Leitão. Isso para mim é prova cabal, documental da estreita relação de Permínio Pinto envolvido na Operação Rêmora e que delata o próprio deputado", disparou.
Destacou ainda que considera esse contexto uma "falcatrua" e que levará os documentos ao Ministério Público Federal e ainda ao presidenciável Jair Bolsonaro.
Durante a live, ela também explicou que além da questão da discordância sobre a divisão do tempo da propaganda eleitoral, considerando que ela teria direito ao tempo igualitário, ela somente agora tomou conhecimento sobre a gravidade dos fatos que apontam para suposto envolvimento de líderes do PSDB no esquema de propina da Seduc.
Pontuou assim como exemplo as delações do empresário Alan Malouf e Permínio Pinto, destacando que enquanto juíza, não havia delação homologada, o que ocorre agora, sendo assim em seu entendimento, um cenário que aponta para "provas documentais" acerca do esquema de recebimento de propina na pasta da Educação.
Selma Arruda ainda destacou que "fatos gravíssimos" devem ser revelados no contexto das delações", o que a motivou a romper com a coligação liderada por Pedro Taques "porque sempre combateu a corrupção".


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