Da Redação - FocoCidade
"A população de Sinop e de outros 14 municípios da região Norte de Mato Grosso correm o risco de ficar sem atendimento médico-hospital no Hospital Regional de Sinop a partir desta semana. A falta de repasses financeiros por parte do Governo do Estado vem prejudicando a oferta de serviços na unidade e sobrecarregando o atendimento na UPA 24h, mantida pelo Município". A declaração foi pontuada pela pela prefeita de Sinop Rosana Martinelli (PR).
A prefeita aproveitou a presença do candidato ao Governo do Estado pela coligação ‘A Força da União’, Wellington Fagundes, que cumpriu agenda no município no sábado (25) para elencar as principais demandas de Sinop. A gestora é uma das entusiastas do projeto do PR ao Governo.
“Os municípios estão sofrendo muito com a falta de atenção do Estado e, principalmente, a população que precisa de hospitais. Aliás, mesmo em funcionamento o Hospital Regional atende abaixo de sua capacidade instalada e considero isso como um reflexo de como as pessoas estão desassistidas. É lamentável essa falta de comprometimento com o cidadão. Por isso e pelo trabalho prestado há anos é que devemos eleger Wellington nosso novo governador”, defendeu a prefeita.
Segundo ela, a ausência de recursos por parte do atual Governo tem obrigado o a Prefeitura a reservar cerca de 37% de seu orçamento para a área da saúde. Constitucionalmente, a aplicação deve ser de, pelo menos 15%, da receita própria. “Principalmente na saúde, essa gestão do Governo do Estado não olhou por sua gente. O abandono é geral em todas as áreas essenciais, mas a saúde é a mais vulnerável e aquela que quando o cidadão busca é porque realmente precisa. É muito triste a nossa realidade, que, aliás, não é apenas de Sinop, mas de todo o interior do Estado”, assinalou a prefeita. O Hospital Regional de Sinop, por meio do Consórcio de Saúde do Vale do Teles Pires atende a 14 municípios.
Wellington lembrou que o Hospital Regional foi construído como uma unidade municipal por meio de emendas parlamentares articuladas por ele e pelo então deputado federal Ricarte de Freitas, que tinha esse sonho para sua cidade.
“Infelizmente um hospital desse porte e de tamanha importância para região passa por muitas dificuldades em razão da ineficiência do atual Governo, especialmente na saúde. Os recursos não chegam e as pessoas estão sofrendo aqui em Sinop. Aliás, a saúde mato-grossense vai mal em todos os municípios. Tanto os hospitais regionais quanto os filantrópicos estão sem dinheiro para manter sua operação mínima. Nessa campanha o que mais tenho ouvido é queixa de prefeitos que dizem estar três, quatro até cinco meses sem receber repasses do Estado”, destacou Fagundes.
O candidato defendeu a descentralização, a busca de parcerias e o diálogo com todos os segmentos da sociedade como um caminho para reverter essa situação. “Um bom Governo deve saber priorizar. E cuidar das pessoas e da saúde eu não abro mão”.
Também de Sinop, o atual primeiro suplente de Fagundes no Senado, o médico Jorge Yanai, disse que "como médico e senador poderei ajudar muito o governador Wellington na reconstrução da saúde pública de Mato Grosso. Vamos fazer uma gestão eficiente, vamos cuidar das pessoas, dar atenção à saúde básica, tudo para que as pessoas não sofram mais como tem acontecido hoje em Mato Grosso”.
O prefeito de Itanhangá, Edu Laudi Pascoski (PR), também foi outro gestor que destacou a crise no setor. “O Estado não está cumprindo com a responsabilidade constitucional e isso atinge não somente a área de saúde, mas também o transporte escolar das nossas crianças. Acredito que uma gestão municipalista, como é a proposta de Wellington, é a solução, pois hoje os prefeitos estão isolados, sem acesso ao Governo e sem atenção dele”.
Com Assessoria


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