Da Redação - FocoCidade
O deputado federal Fábio Garcia (DEM) disse que o decreto publicado pelo governador Pedro Taques (PSDB), no Diário Oficial do dia 14, que prevê parcelamento em 11 vezes da dívida com fornecedores é a “instituição, pela segunda vez, de um calote com os empresários e comerciantes de Mato Grosso”.
O mesmo fato, segundo o parlamentar, aconteceu no primeiro ano da gestão Taques, em 2015, quando ele instituiu o programa denominado “Bom Pagador”. Naquela oportunidade, o governo estabeleceu que somente as dívidas de 2013 e 2014, que fossem efetivamente reconhecidas pela gestão dele seriam pagas, desde que com “descontos” e parceladas.
Nas críticas pesadas sobre o Governo, Fábio Garcia pontuou que em 2015, o empresário tinha que dar 50% de desconto do valor total do débito, para conseguir receber o dinheiro pelo serviço prestado ao Estado e ainda parcelado em 18 parcelas.
“Muita gente passou por dificuldades financeiras por causa do calote do Estado. O empresário prestou o serviço, pagou impostos pelo trabalho, e recebeu a metade do contratado. Isso foi um absurdo e agora ele voltou a dar calote no empresariado que não aguenta mais sofrer com essa insegurança jurídica”, alfinetou.
O parlamentar considerou ainda que "de acordo com as informações repassadas pelo governo, a dívida atual, apenas com fornecedores, é de R$ 500 milhões. E esse valor, na proposta de Pedro Taques, e para pagar sem nenhum tipo de correção ou juros".
“Novamente o empresário é quem vai sofrer pela falta de gestão do governador. Mais uma vez a corda vai arrebentar do lado de quem faz mover a engrenagem de Mato Grosso, quem gera emprego e renda”, disse Fábio Garcia, acrescentando que muitos empresários estão com créditos a receber pelos serviços prestados desde 2017.
Outro ponto destacado pelo deputado é que, "além de não conseguir pagar pelos serviços que o próprio governador contratou, durante a gestão atual, demonstrando total falta de destreza na condução das contas públicas, ele também vai transferir parte dessa dívida para a próxima gestão. Ele quer parcelar as dívidas em 11 vezes, ou seja, o próximo governador terá de pagar pela incompetência dele”.
Fábio Garcia ainda lembrou que no parecer do Controle Interno do Tribunal de Contas do Estado, indicou que em dezembro de 2017, o Governo tinha um déficit de restos a pagar no valor de R$ 2.825.876.307,80.
Em tempo, os números considerados pelos adversários de Taques nas eleições 2018, como o citado déficit de R$ 3,6 bilhões, nas críticas de Mauro Mendes (DEM), são rebatidos pela equipe econômica do Executivo.
Com Assessoria


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