Depois de declarar que os eleitores poderiam votar em "outro governador, outro deputado federal e outro senador", fora da aliança com o PSDB, a pré-candidata ao Senado, ex-juíza Selma Arruda (PSL) voltou atrás e tenta recompor os reflexos negativos em relação ao descontentamento de líderes tucanos.
"Agora tenho uma boa notícia. Pra quem acredita nas minhas ideias, é obvio as pessoas não precisam votar em chapa fechada. Aquele que acredita na Selma e não acredita em A ou B que está na coligação, pode votar na Selma, pode votar em outro governador, outro deputado federal, outro senador porque são dois votos esse ano."
Em entrevista à Rádio Capital, nesta sexta-feira (27), ao jornalista Paulo Coelho, Selma Arruda trocou o discurso. "Podemos fazer boa dobradinha (com Nilson Leitão), já foi prefeito, deputado federal, tem bagagem, e isso juntando com a minha característica de ser o novo na política", disse hoje.
Destacou ainda seu alinhamento ao lema do governador Pedro Taques (PSDB), de combate à corrupção. "Estou muito motivada para seguir os passos dele (Taques), o nosso discurso é muito parecido, nós dois combatemos a criminalidade".
Questionada sobre a citação do empresário Alan Malouf na esteira da Operação Rêmora, de desvio de recursos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na gestão Permínio Pinto, sobre suposto esquema que ajudaria a pagar dívida da campanha 2014, Selma Arruda assinalou não acreditar em delação, e pontuou defesa de Taques.
"Ele (Alan Malouf) mencionou o nome do governador, mas não era delação, mera citação".
Em relação ao seu discurso de que não subiria no palanque daqueles que figuram no campo de processos na Justiça, Selma Arruda considerou que o PSL se aliou ao grupo "mais leve".
"A coligação foi por conta de tempo de TV. E inviabilizaria a eleição de candidatos. Nós entendemos que o PSDB e o grupo ligado a ele é o mais leve de todos os grupos, por isso apoiamos o governador Pedro Taques à reeleição."
Confira a seguir montagem de um vídeo que circula nas redes sociais:
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