
Mesmo observando que a pré-candidatura posta pelo DEM do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, ainda é uma incógnita, o jornalista e analista político, Onofre Ribeiro, considera a mudança geral no processo de disputa ao comando do Estado. E alerta que o cenário aponta para uma “lavanderia”, com trocas de farpas ferrenhas no pleito geral.
“Eu acho que muda tudo. O ambiente agora fica muito dividido. A candidatura do Mauro se confirmando efetivamente, porque ela ainda é uma incógnita do tipo bateu, valeu ou bateu, mas não valeu. Mas ele entrando, mais o Wellington Fagundes, mais o Pedro Taques, muda completamente o ambiente da eleição”, observou.
Para Onofre Ribeiro, não há uma preferência na seara da disputa ao Governo, considerando os nomes de Mendes, do governador Pedro Taques (PSDB) e do senador Wellington Fagundes (PR).
“Você passa a ter três candidaturas viáveis, nenhuma delas é efetivamente a preferida. Eles vão ter que disputar com uma margem muito pequena um do outro de diferença. São nomes com eleitorado diferente, cada um com os seus problemas. Eu penso que a gente vai ter uma eleição muito dura, de muita crítica, o ambiente já começou o Mauro e o Pedro Taques e isso vai ampliar. O Wellington está de fora mas já será puxado para dentro da briga. Eu vejo uma eleição pouco propositiva e uma eleição de muita briga, de lavar muita roupa suja do passado.”
“Lavanderia”
“Eu não me lembro de ter visto uma eleição em Mato Grosso com tantos ódios, com tantas diferenças, com tantas broncas, com tanta roupa para lavar. Vai ser uma lavanderia a eleição 2018.”
Eleição sanguinolenta
“Aí a pergunta que fica é: o eleitor está interessado nisso ainda? Nesse ambiente que está o país, nesse ambiente de desmoralização que está a atividade política? Não sei, ou eles se enquadram e sacodem a poeira, ou a gente vai ter uma eleição, como diria aquele personagem do Paulo Gracindo, o Odorico Paraguaçu, temos uma eleição sanguinolenta. Seguramente não é isso que a sociedade brasileira nem mato-grossense querem.”
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