Foto: Assessoria
O cenário de crise nos hospitais filantrópicos foi ponto de reunião nesta sexta-feira (25) entre o presidente regional do PSD, Carlos Fávaro e o ditetor do Hospital Santa Helena, Marcelo Sandrin.
Fávaro visitou o Hospital Santa Helena. Ele foi conhecer a realidade da instituição, que é referência, no estado, em maternidade, UTI neonatal e atendimento a bebês prematuros. Em média, mais de 1.000 gestantes são atendidas, mensalmente, com 25 partos realizados por dia.
Só na UTI neonatal o Santa Helena dispõe de 35 leitos, sendo 25 deles destinados a pacientes do SUS. Mas esse atendimento está ameaçado, por falta de recursos. Marcelo Sandrin diz que o déficit mensal nos atendimentos do SUS chega a R$ 700 mil. Além disso, segundo ele, a verba que deveria ter custeado as despesas do mês de fevereiro só foi repassada agora, na metade do mês de maio.
Sandrin cobrou de Carlos Fávaro o empenho da bancada do PSD, na Assembleia Legislativa, para aprovação do Fundo Emergencial destinado a atender ao setor da Saúde. “Além do Santa Helena, outros hospitais beneficentes também enfrentam dificuldades em manter o atendimento, por falta de dinheiro”, afirmou.
O médico fez ainda um alerta de que se a situação dos hospitais filantrópicos não for sanada, muitas pessoas poderão morrer, por falta de atendimento. Carlos Fávaro assegurou o compromisso da bancada do partido em aprovar o projeto, na Assembleia. “A Saúde precisa de uma solução e isso tem que ser rápido. Vamos conversar com a bancada para acelerar este processo”, afirmou.
Hospital Geral
Com 51 anos de existência, o Hospital Santa Helena é referência em Maternidade há 10 anos. Com um corpo clínico de 160 médicos e 500 funcionários, atende como um hospital geral, com todas as especialidades médicas, além de 26 vagas de UTI para pacientes adultos.
Das cerca de 1.300 pessoas que recebem alta, todo mês, 1.000 são pacientes do SUS. Na busca de alternativas econômicas, para compensar a falta de recursos oficiais, o hospital possui, há mais de 20 anos, a própria usina de produção de Oxigênio, gerando uma economia de 92% nesse quesito.
Além disso, atualmente, cerca de 20% da energia elétrica consumida vem de painéis fotovoltaicos, instalados nos telhados do prédio. Um investimento que deverá ser ampliado, em breve, através de parcerias firmadas com o setor privado. (Com assessoria)


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