Da Redação - FocoCidade
Deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) defendou o caminho do entendimento entre a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça para afunilar questão em relação à sessão de soltura do deputado Mauro Savi, preso na esteira dos desvios e fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
"Nesse momento recomendo é que a procuradoria da AL num entendimento com o Tribunal, para que não ocorra confronto. Não vejo que o confronto é o caminho. Então tem que cada um dentro da sua legalidade. Obedecer decisão judicial é obrigação, agora precisa se saber e isso a procuradoria precisa entender com o desembargador, qual o motivo, o por que de não ter a votação, qual o motivo de não à soltura, enfim, de em comum acordo, para que não saia ganhador nem perdedor", disse em entrevista à Rádio Capital, ao jornalista Paulo Coelho, nesta terça-feira (15).
Fabris é o primeiro vice-presidente da Casa de Leis, e aguarda definição desse enredo para saber se irá presidir a sessão à soltura de Savi, considerando o presidente do Poder, Eduardo Botelho (DEM) declarar seu impedimento já que é investigado na Operação Bereré.
Em 2017, Fabris, preso na Operação Malebolge, conseguiu soltura referendada pelos deputados após 40 dias de reclusão por obstrução à Justiça.
Sobre a possibilidade de presidir a sessão à liberdade de Savi, o parlamentar disse que "mas essa questão de agora a decisão ficou na mão do senhor deputado. A Assembleia por sinal, sou um dos que pouco tocam sessão, lá temos o segundo vice-presidente (Max Russi) e qualquer deputado vai tocar a sessão se essa for a recomendação mais correta e nós vamos ao entendimento".
Disse ainda desconhecer as causas que levaram à prisão de Savi. "Não sei nem porque o companheiro e amigo Mauro Savi está preso. Eu só vejo falar por cima que é obstrução de Justiça mas não me inteirei de que tipo ele está ou não obstruindo a Justiça. As vezes o desembargador também deve ouvir as testemunhas."
Sobre a chance de declarar seu impedimento, o parlamentar observou que "não pretendo declarar impedido, se o presidente não for presidir, quero ter uma conversa com o desembargador, com o presidente do Poder e ver até onde podemos avançar".


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