Da Redação - FocoCidade
Na esteira da Operação Risp, sob a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, foram presos por tráfico de drogas, Marcos Paulo da Cruz, conhecido como Kiko, e Valdevan da Silva Soares, suspeitos de também integrarem esquema de roubo e furto de madeira no município de Feliz Natal.
As prisões aconteceram no dia 30 de agosto, durante o cumprimento de mandado judicial de buscas e apreensões no assentamento Ena, no município.
No momento a autuação a dupla seguia com uma motocicleta na região Agrícola Cruzeirinho, uma estrada vicinal que corta o assentamento, foram apreendidos uma grande porção de pasta base de cocaína, R$ 909,25 em dinheiro, R$ 450 em cheque, caderno com anotações de comercialização de madeira e duas cópias do mandado de busca e apreensão em desfavor dos próprios conduzidos.
De acordo com o Boletim de Ocorrências, a Força Tática em andamento da Operação e cumprimento de mandados armou um cerco a dupla que traficava entorpecentes nos assentamentos Ena e Santa Terezinha. Sendo montado um sistema de rodas nas estradas vicinais que dão acesso aos assentamentos, e desta forma, os conduzidos passaram pelo local, sendo dado a ordem de parada e efetuada a revista foram encontrados o entorpecente no bolso da calça de Valdevan. Em relação a quantia em dinheiro, os dois detidos não souberam explicar a procedência.
Os detidos, foram recentemente denunciados por trabalhadores rurais do assentamento Ena, de serem responsáveis por furtos e roubos de madeira. Recentemente os dois aparecem em imagens gravadas no assentamento em um enfrentamento com Vigilantes contratados para impedir a ação de criminosos no local.
“Um vídeo gravado expõe a agressividade da dupla, são indivíduos perigosos, que ao serem impedidos pelos Vigilantes de entrarem no assentamento, efetuaram disparos. São estas as situações enfrentadas no assentamento, por pessoas simples, trabalhadores rurais que estão sendo massacrados pela ação de bandidos que pertencem a inúmeros grupos de interesse na madeira”, explica o advogado da Cooperena (Cooperativa Mista Agropecuária e Pastoril do assentamento Ena), entidade que contratou o serviço de vigilância para impedir o roubo da madeira.
O advogado explica ainda o clima tenso e de constante confronto no assentamento. “Nos últimos 30 dias, os Vigilantes acionaram diversas vezes a Polícia da região, denunciando as invasões e crimes no assentamento, muitas situações inclusive, desumanas eram e continuam sendo impostas aos assentados, muitos são submetidos ao trabalho escravo, sem nem ao menos ter esse conhecimento, dado o nível de simplicidade destes trabalhadores. Eles tem legitimidade no manejo e comercialização da madeira, no entanto, são explorados e dominados por grupos que agem ilegalmente”, define Ghazale.
Recentemente a casa de um idosos de 70 anos que vivia no assentamento foi queimada, após bandidos terem ação frustrada por vigilantes ao tentarem roubar a madeira no local.
“Infelizmente nesta ação que poderia ter custado uma vida, os suspeitos foram rendidos pelos vigilantes, mas foram liberados quando foram apresentados à polícia. Acreditamos que a Operação em andamento cumpra com a finalidade de restabelecer a ordem no local, devolvendo aos legítimos trabalhadores rurais, o direito de sobreviverem com dignidade do bem que lhe foram assegurados por direito”, finaliza Ghazale. (Com assessoria)
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