Da Redação - FocoCidade
Em que pese os pedidos de reforço da segurança pública, continua o confronto em Feliz Natal motivado pela disputa de madeira, num cenário em que trabalhadores tem sido alvo de grupo criminoso. No último fim de semana, grileiros e vigilantes trocaram tiros, no assentamento Ena, no município.
O novo confronto é motivado pela disputa da madeira em uma área legalizada da Reserva. Durante o confronto os vigilantes contratados pela COOPERENA (Cooperativa Mista Agropecuária e Pastoril do Assentamento Ena) conseguiram render quatro de cinco suspeitos de participarem da ação.
Foram apreendidas uma arma de fogo, sendo uma espingarda e três armas brancas, sendo dois facões e aparelhos de celulares. Os materiais apreendidos estariam em posse dos supostos grileiros detidos no assentamento pelos vigilantes e conduzidos pela Polícia Militar do município de Sinop, sendo Marcos Alexandre do Amaral, 18 anos, Claudemilson Crisostomo da Silva, 29 anos, Alex do Amaral, 27 e Geovane Santos do Amaral, 20 anos.
De acordo com Jociel Marcos Correa de Oliveira, chefe da segurança da empresa MJB, contratada pela COOPERENA, para impedir roubos e furtos de madeira do assentamento, os suspeitos chegaram em um veículo prata com cinco ocupantes e efetuaram disparos contra a residência do presidente da COOPERENA, Gelso Fistarol.
“No local estavam também os vigilantes, dos quais revidaram com vários disparos na direção dos suspeitos. Os suspeitos então tentaram fugir em direção a mata, porém foram capturados, algemados e conduzidos até um sítio, distante 8 KM do local do fato, aonde fica localizado o acampamento dos vigilantes, ficamos com os suspeitos aguardando a chegada da Polícia Militar de Sinop”, explica Oliveira.
Ainda de acordo com o chefe da segurança da empresa MJB, o novo confronto ocorreu um dia depois que os vigilantes conseguiram impedir o roubo de uma grande quantidade de madeira do assentamento, os suspeitos empreenderam em fuga deixando a madeira no local, após perceber a presença dos vigilantes. E momentos após este fato, um grupo de supostos grileiros fez ameaças de morte contra Gelso Fistarol, dizendo que naquela noite mataria o presidente da COOPERENA.
Durante a confecção do Boletim de Ocorrências, os suspeitos afirmaram que não estavam armados, e que a espingarda encontrada teria sido colocada pelos vigilantes, para assim os incriminar. Em nota a assessoria de comunicação da Polícia Judiciária Civil, declara que foi instaurado inquérito para apurar a situação. E que será feito um relatório à Diretoria da PJC solicitando a SESP (Secretaria de Segurança Pública) reforço policial em razão dos constantes conflitos no local.
Nota do Grupo MJB
A empresa MJB, contratada pela COOPERENA, que representa os vigilantes, com sede em Cuiabá também emitiu uma nota à imprensa. A empresa do Grupo MJB vai impetrar com ações civil e criminal contra os suspeitos detidos pelos vigilantes e conduzidos pela Polícia Militar à delegacia de Feliz Natal. A empresa MJB atua no mercado de Vigilância Patrimonial há 15 anos, atuando nos setores público e privado nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com um quadro superior de 1.000 colaboradores, e neste período nunca houve nenhuma ação que coloca-se em descrédito os serviços profissionais prestados. A atuação idônea da MJB nunca antes foi colocada em cheque. Os vigilantes são profissionais altamente qualificados e de conduta ilibada, seguindo rígidos protocolos exigidos e tutelados pela Polícia Federal. A Empresa MJB tem ainda o cuidado de substituir o quadro de vigilantes do assentamento ENA a cada dez dias, para garantir que em hipótese alguma ocorra alguma tentativa de interferência, ou mesmo, relação alheia com os conflitantes.
A direção da MJB explicita ainda que não admite que suspeitos de pertencerem a uma quadrilha de grilagem, e qualquer elemento que esteja associado à organizações criminosas, que tentem contra a vida de pessoas, tentem atrapalhar e até mesmo enganar agentes da Segurança Pública, para se livrarem do flagrante. A MJB foi contratada para que cessassem os roubos, furtos e atentados contra os assentados, mas a responsabilidade em restabelecer a ordem no município é da Segurança Pública, da qual a empresa já acionou através de Ofícios, alertando o caos em Feliz Natal. (Com assessoria)
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