Da Redação - FocoCidade
Em depoimento prestado no dia 20 de junho à Corregedoria-Geral da Polícia Civil, a delegada Alessandra Saturnino disse que o ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, solicitou interceptações telefônicas de um grupo de pessoas. Paulo Taques rechaça as informações, acentuando uma estratégia mentirosa visando sua “própria proteção”.
“O que ela falou é uma mentira atrás da outra. Acho que para proteger ela e a Alana (delegada Alana Cardoso), que já confessou que fez barriga de aluguel. Na defesa dela, está fazendo mentiras contra mim”, assinalou o ex-secretário chefe da Casa Civil.
Segundo a delegada, na lista de supostas escutas ilegais estariam os números dos telefones do jornalista José Marcondes, o Muvuca, além da ex-servidora Tatiane Sangalli Padilha (suposta amante) e da ex-assistente no período junto à Casa Civil, Carolina dos Santos.
Paulo Taques classificou ainda as informações de “levianas, mentirosas e fazendo parte de um propósito espúrio de tentar se livrar de acusações que a própria delegada está sofrendo”. O ex-secretário lembra ainda que “a delegada mente para encobrir um crime de barriga de aluguel”, em menção às autorizações da Justiça que foram maquiadas para assegurar escutas clandestinas.
No depoimento, a delegada disse que o ex-secretário teria citado a possibilidade de Tatiana e o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro se casarem. Seria uma estratégia para conseguir a transferência do presídio em Rondônia para o Estado. Em janeiro deste ano a Justiça Federal manteve Arcanjo por mais um ano na Penitenciária Federal de Mossoró (RN).
Paulo Taques avalia, junto à sua assessoria, medidas cabíveis para o caso.


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