Da redação - Foco Cidade
Cerca de 345 mil usuários do transporte coletivo ficaram sem opção de locomoção na manhã desta sexta-feira (28), já que os mais de 2,5 mil funcionários das empresas de ônibus decidiram aderir à paralisação geral. Todas as linhas de Cuiabá e a intermunicipal estão paradas. O protesto é contra as reformas Trabalhista e da Previdência, propostas pelo Governo Federal.
Sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) fazem barreira impedindo os motoristas de saírem para trabalhar. Policiais militares negociam a liberação dos ônibus, mas existe o receio de que manifestantes possam apedrejar os coletivos nos pontos de ônibus.
As escolas públicas também suspenderam as aulas. São aproximadamente 80 mil profissionais, tanto na rede estadual quanto municipal. Mato Grosso tem quase 700 mil alunos, sendo 450 mil estudantes na rede estadual e 40 mil profissionais na rede estadual.
Nos hospitais, o atendimento será restrito aos casos de urgência e emergência (100%) e, nos demais serviço, deve ser mantido apenas 30% do efetivo. Consultas e procedimentos eletivos serão desmarcados.
Quanto à segurança pública, serão mantidos serviços como auto de prisão em flagrante, apreensão de menor infrator, atendimento de locais de crime envolvendo morte e outras situações consideradas urgentes. Não serão feitas investigações em nenhuma das unidades policiais.
Em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana, vão funcionar somente as Centrais de Flagrante, sendo mantido o plantão para registros de ocorrências urgente. As delegacias especializadas também atenderão somente casos considerados emergenciais.
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