• Cuiabá, 21 de Setembro - 00:00:00

Balanço revela que 90% dos projetos e obras da Saúde estão 'estagnados'


Da Redação - Foco Cidade

Levantamento apresentado pela secretária municipal de Saúde, Elizeth Araújo, em audiência pública nesta sexta-feira (24), promovida pela Comissão de Saúde da Câmara de Cuiabá, revela que em relação às obras na área, 55% dos projetos ainda não foram iniciadas, 35% delas estão paralisadas e apenas 10% estão em andamento.

Na ocasião foi exposto o relatório da Produção de Serviços da Rede Assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS) de Cuiabá referente ao terceiro quadrimestre de 2016.

Segundo a secretária de Saúde de Cuiabá, há uma concentração muito grande em investimentos nos serviços de assistência e que isso impossibilita grandes investimentos nas ações das estruturas de atenção básica.

“Esse é o momento de estruturar a saúde primando por aquilo que é mais necessário: investir na atenção básica que é da estrutura de saúde para população sem esquecer daqueles que precisam hoje de algum tipo de atendimento hospitalar e especializado”, explica.

No terceiro quadrimestre de 2016, foram realizados mais de dois milhões de procedimentos de média complexidade, seguindo pela atenção básica que atendeu 1.893 milhões, por último, procedimentos de alta complexidade com 124.747.

A secretária explica que a pasta está buscando rever recursos que já estavam quase perdidos no Ministério da Saúde para reformar as unidades e dar condições de trabalhos para as equipes que atuam na saúde da família.

“Existem recursos no caixa da Prefeitura desde 2013 e 2014 que o Ministério pediu a devolução devido ao esgotamento, mas estamos tentando reverter essa decisão”.

O presidente da Comissão, vereador Ricardo Saad (PSDB), considerou os dados preocupantes e que vai debater com os parlamentares ações que possam ajudar o Executivo municipal a solucionar as principais demandas.

“Com os números apresentados detectamos várias falhas e onde estão os gargalhos. Cuiabá tem uma demanda muito grande do interior e isso onera a cidade que não tem leitos suficientes para atender a todos. É preciso descentralizar a saúde, mas quem pode fazer isso é o governo do Estado”, disse o presidente da Comissão. (Com assessoria)




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