Sonia Fiori - Foco Cidade
Os planos embrionários para 2018 do bloco da oposição tomaram novos contornos nessa segunda-feira, (13) em encontro realizado na Capital entre o PP, do senador e ministro da Agricultura Blairo Maggi, o PMDB, do presidente Michel Temer e do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, e o PR do senador e candidato virtual ao governo, Wellington Fagundes.
As três agremiações estão entre as principais bancadas do Congresso e representam um projeto que poderá contar com outras siglas da atual base do governador Pedro Taques (PSDB), como faz questão de frisar o presidente do PP estadual, deputado Ezequiel Fonseca.
Na linha já anunciada, o encontro contou com integrantes de nove siglas: PTB, PCdoB, PP, PR, PMDB, PDT, PT, PPS e PSC. Nos bastidores, as articulações aproximam desse mapa partidos como o PSD do vice-governador Carlos Fávaro, muito próximo de Maggi,, e ainda o PSB do ex-prefeito Mauro Mendes e um dos fortes nomes para chapa majoritária na próxima eleição geral.
O start da pré-campanha conta ainda com desenho do projeto nacional do PP de ter Maggi na corrida à Presidência da República. As conversas ainda precisam de muitos avanços para equilibrar as metas e número de vagas. O PMDB deve apresentar nome para o comando do Palácio Paiaguás, tendo como uma das apostas o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Antônio Joaquim. O mesmo fará o PR através de Wellington e o próprio PP que ensaia ter quadro para encabeçar chapa.
As nuances desse meio abriram também campo para vozes críticas à atual gestão estadual, sendo Wellington e Ezequiel grandes oradores desse discurso.
No PDT os "apontamentos e ressalvas" partem do presidente estadual do PDT, deputado estadual Zeca Viana. Vale lembrar que legendas como o PDT, PPS e PP fizeram parte da aliança que elegeu Pedro Taques ao governo.
Em tempo, se no meio da oposição o enredo aglutina novas forças, vale a velha máxima de que política é uma caixa de surpresas. O PSDB vem trabalhando um plano maior, que pode mudar o espelho da oposição para 2018, segundo fonte do Palácio Paiaguás, em costuras políticas mantidas sob total sigilo.


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