• Cuiabá, 05 de Fevereiro - 00:00:00

Infantis e perversos


Onofre Ribeiro

Venho acompanhando de perto as tendências da economia e da política mundiais. Especialmente quanto às tendências ideológicas que o mundo vem adotando e devem aparecer a partir de 2017. Coisas contraditórias como a saída da Grã Bretanha da União Européia, as imigrações na Europa, a posse do controvertido presidente Donald Trump  nos EUA, o recolhimento da China à sua própria problemática interna, a crise EUA x Rússia e de certo modo EUA x China. Ninguém sabe o destino das guerras no Oriente Médio. Nem o destino da humanidade diante de tantas invasões tecnológicas com seus reflexos sobre a economia e a maneira de viver dos seres humanos. Nem falo da América Latina, que naufragou nos seus sonhos políticos irresponsáveis. No Brasil, então...!

Todos os países conservam um certo respeito em relação ao futuro do Brasil, por suas forças potenciais em recursos humanos e na produção de alimentos. Mas todos tem pesada reserva quanto à condução política que o país tem recebido. Até 2003 o país ganhara status dentro do bloco dos BRICs, emergentes que se sobressaíam no mundo ao lado das grandes potências. Nos 13 anos seguintes desceu com fé a escada do insucesso. Ideologias infantis e perversas derrubaram o Brasil daquela posição para uma próxima da lata de lixo. Sucessivo crescimento negativo. Isolado e feliz na ideologia de governantes infantis.

Hoje, nas mãos do PMDB, cabe perguntar se a troca compensou. Continua infantil e perverso. Líderes sem lideranças e esqueletos petistas gemendo nos armários da política. O mundo continua olhando pro Brasil com a mesma dolorosa descrença. Frequentemente, líderes de grandes corporações públicas e privadas mundiais deixam escapar o seu desencanto com o Brasil. Não dá pra compreender um país que não consegue manter seus cidadãos em segurança fora das penitenciárias. E quando os recolhe, não consegue mantê-los em segurança dentro dos presídios. A História será cruel demais com o Brasil nesses primeiros 17 e próximos anos do século 21.

Felizmente, essa degeneração política está despertando uma ressurreição nascente numa sociedade amortecida. De tanto ser desrespeitada começa a gemer nas ruas. Dizem que a dor ensina a gemer. Quem sabe?

Querendo ou não, o mundo não pode abrir mão do Brasil. As questões climáticas, principalmente, vão empurrar pra cá a produção mundial de alimentos. Comida valerá muito mais do que os mísseis dos EUA. Estamos frente ao desafio de vencermos a nós mesmos e aos nossos líderes infantis e perversos!

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso
onofreribeiro@onofreribeiro.com.br    www.onofreribeiro.com.br




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