No início da década de 1980, respondendo à pergunta de um jovem repórter, declarei-lhe que milagres existem. Só que, perante a Lei de Deus, não são milagres.
Um dia, o Mecanismo Celeste que os rege será desvendado pela Ciência humana.
Nessa ocasião magnífica, mais comovente será o entendimento dele. E os milagres se multiplicarão, porque seremos mais bem versados em sua legislação excelsa.
O próprio Jesus afirma, em Seu Evangelho, segundo João, 14:12: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que Eu faço, e as fará maiores do que estas, porque Eu vou para meu Pai [e vós permanecereis na Terra]”.
A existência de Deus
O Mecanismo das Leis Divinas, que regem a vida no Cosmos, pode ser visto como um milagre pela nossa atual compreensão, que segue em desenvolvimento.
Numa época, mesmo que distante, desvelaremos a Sua Essência Sublime.
Quando em definitivo aliarmos mente e Fé, razão e Amor Fraterno, isso se tornará realidade. Seremos testemunhas, então, de um milagre novo, que promoverá a Sociedade Ideal, a realmente Generosa, por consequência Solidária, Altruística e Ecumênica. Porquanto, esse é o supremo objetivo da Fé Realizante, isto é, a Fé que se mobiliza pela transformação da comunidade. Teremos finalmente entendido que o Amor, ou a falta dele, define o caráter dos Espíritos, dos seres humanos, dos povos e das nações.
Fato sobrenatural
Ora, o singular fato de vivermos em nosso planeta já é acontecimento, digamos, sobrenatural, que os maiores cientistas ainda não deslindaram ao certo.
Enquanto os cultores da razão perscrutam os caminhos do Conhecimento Superior, continuemos exercendo o milagre do trabalho, orando e vigiando, consoante determina Jesus no Seu Evangelho, segundo Marcos, 14:38, e Mateus, 26:41: “Vigiai [trabalhai] e orai, para não cairdes em tentação. O Espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
Voltaremos ao assunto.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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