• Cuiabá, 23 de Novembro - 00:00:00

O presidente margem de erro e seu pacote de maldades

Michel Temer (PMDB) é o presidente mais impopular da história do Brasil. Após 1 ano e meio de governo, o Ilegítimo tornou-se uma margem de erro. Apenas 3% da população aprova o pemedebista, enquanto 97% o rejeita. Esse prodígio de rejeição deve-se a três fatores: a ascensão de Temer ao cargo sem voto popular, as práticas de corrupção dele e de seus ministros e o programa regressivo, impopular e antinacional que eles estão implementando.

O Brasil não suporta mais o governo Temer. Entretanto, o presidente conseguiu escapar de duas investigações criminais por corrupção no exercício do mandato, cujas denúncias com provas robustas foram apresentadas pela Procuradoria Geral da República (PGR), mas rejeitadas pela Câmara dos Deputados.

Em votação no plenário da Câmara no mês de agosto, Temer escapou de ser afastado do cargo e investigado por corrupção passiva por 263 x 227. A PGR havia denunciado o ilegítimo por ter pedido ao dono da JBS, Joesley Batista, R$ 480 milhões que seriam entregues ao presidente por intermédio de seu ex-assessor, Rocha Loures. A primeira parcela do pagamento, no valor de R$ 500 mil por semana, foi entregue em uma mala a Rocha Loures, por um funcionário da JBS. A ação foi filmada pela Polícia Federal e Loures foi preso com a mala de dinheiro.

No dia 19 de outubro a Casa de Leis rejeitou a segunda denúncia contra Temer por um placar de 251 a 233. Dessa vez, a acusação da PGR era de Formação de Quadrilha envolvendo Temer, Moreira Franco (ministro da Secretaria Geral da Presidência), Elizeu Padilha (ministro-chefe da Casa Civil) e os ex-ministros que estão presos, Henrique Eduardo Alves e Geddel Viera Lima, além do ex-deputado Eduardo Cunha, também preso, todos do PMDB. Temer ainda foi acusado por obstrução de Justiça por ter autorizado que Joesley Batista comprasse o silencio do doleiro do PMDB, Lucio Funaro, que está preso.

Diante de todos esses fatos que envergonham a Nação, porque Temer ainda continua na presidência da República? Por que os financiadores do Golpe contra Dilma Rousseff ainda esperam que Temer e sua maioria no Congresso consigam finalizar a aprovação do pacote de maldades, que começou a ser implementado após a queda ilegal da presidenta eleita.

O presidente e sua base aliada já conseguiram aprovar a mudança nas regras de exploração do Petróleo, que na prática entrega o Pré-sal para as Petroleiras Estrangeiras; a Terceirização para todos os setores da Economia, que produz o aumento da jornada dos trabalhadores com redução de salários; a Reforma Trabalhista, onde o interesse dos patrões se sobrepõe aos direitos trabalhistas; e o congelamento por 20 anos dos recursos da Saúde, Educação e Segurança Pública. Porém, Temer ainda não conseguiu aprovar a reforma da Previdência.

A PEC da reforma Previdenciária propõe na prática a entrega das aposentadorias dos brasileiros aos bancos privados, com a consequente extinção da Previdência Pública (INSS). O Mercado Financeiro que apoiou o Golpe segura Temer na presidência para que ele e sua base aliada aprovem essa reforma, que fará com que mais da metade dos brasileiros morram antes de se aposentar.

É contra mais essa maldade desse governo ilegítimo e sua base parlamentar sustentada com cargos e emendas, que a bancada do PT e os partidos de esquerda e progressistas estão lutando na Câmara.

Contamos com seu apoio nessa luta.

Não à Reforma da Previdência!

Fora Temer!

Diretas Já!

 

Ságuas Moraes é Deputado Federal (PT-MT)



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