Da Redação
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio do promotor de Justiça Bricio Britzke, informa que "esteve reunido com representantes dos catadores de lixo e de material reciclável do município de Confresa, na última sexta-feira (14/11). Durante o encontro, eles que relataram uma série de dificuldades e vulnerabilidades sociais".
Via Comunicação, complementa:
Ao todo, aproximadamente 23 famílias dependem da atividade de coleta para sobreviver no município, mas o grupo de catadores têm enfrentado condições precárias e falta de apoio do poder público.
Durante a reunião, os trabalhadores expuseram demandas relacionadas à moradia, alimentação e acesso aos serviços da assistência social, que, segundo eles, têm sido negligenciados.
Conforme explica o promotor de Justiça, a situação é alarmante. “Há pessoas idosas, incluindo uma mulher de quase 70 anos, que ainda não conseguiu se aposentar e continua trabalhando na coleta de resíduos para garantir sustento”.
Os catadores não possuem uma associação própria e estão vinculados atualmente à Associação de Mulheres Araguaia Xingu (MAX). Essa ausência de organização específica dificulta ainda mais a articulação para reivindicar direitos e melhorias.
Diante do cenário, o promotor de Justiça irá convocar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho (SMDST) para realizar uma visita ao local onde os catadores estão instalados e apresentar um plano de ação que assegure atendimento prioritário às famílias.
“Essas pessoas vivem em extrema vulnerabilidade e devem ser prioridade na destinação dos serviços públicos. É inadmissível que continuem invisíveis para a administração municipal”, destacou o promotor de Justiça Bricio Britzke.
Com Comunicação MPMT
Em tempo - espaço segue aberto para eventuais manifestações da parte citada pelo MPMT nesse cenário.

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