Da Redação
"O Ministério Público de Mato Grosso, através da 5ª Promotoria Criminal de Sinop, denunciou um professor por suposto envolvimento com uma organização criminosa que atuava dentro do ambiente escolar. De acordo com a investigação, ele teria exercido um papel de liderança no grupo, utilizado arma de fogo para facilitar as atividades ilegais e recrutado adolescentes para participar das ações criminosas, incluindo o tráfico de drogas" - pontua o MPMT.
O MPMT acrescenta:
Conforme apontado pelo promotor de Justiça Marcelo Linhares Ferreira, o denunciado integrou e promoveu uma organização criminosa dedicada à prática de diversos delitos violentos. Durante as investigações, foi comprovado o envolvimento do acusado, professor à época dos fatos na Escola E.M.S. - localizada em Sorriso, nos crimes de organização criminosa e tortura mediante sequestro.
Consta ainda que o acusado teria autorizado adolescentes sob seu comando a aplicarem um “salve” (suplício corporal) em outros estudantes, em razão de boatos envolvendo membros da facção criminosa. “Ele (professor) usava as redes sociais para recrutar alunos para "uma facção criminosa" introduzindo-os no tráfico de drogas, o que é um absurdo, destacou o promotor de Justiça.
Dados extraídos do celular do acusado comprovaram que ele se utilizava da função de professor para aliciar e recrutar alunos adolescentes para o crime organizado, inclusive intermediando o “cadastro” desses jovens como “lojistas” junto às lideranças da facção, para atuarem na comercialização de entorpecentes em favor da organização criminosa.
O denunciado também se aproveitava da posição de professor para fornecer entorpecentes aos alunos dentro da escola. “Desta forma, resta evidente que o acusado integrou e promoveu a organização criminosa, assim como praticou o delito de tráfico ilícito de entorpecentes. Observa-se ainda que, após o ‘cadastro’ dos adolescentes, o denunciado mantinha ascendência sobre eles, seja valendo-se de sua posição de professor, seja como ‘padrinho’ na facção, evidenciando sua liderança local”, pontuou o promotor.
No oferecimento da denúncia, o MPMT também se manifestou pela manutenção da prisão preventiva do professor.
Com Comunicação MPMT


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