Com a chegada da estiagem, o clima seco e a baixa umidade do ar intensificam os riscos de problemas respiratórios, principalmente entre crianças, idosos e pessoas com doenças pulmonares crônicas. A concentração de poluentes e o aumento da poeira no ar contribuem para o agravamento de condições como asma, rinite alérgica, bronquite e até infecções respiratórias.
Segundo o Dr. Ronaldo Cesar, pneumologista do Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá, a combinação entre calor intenso e ondas de frio acentuadas impacta diretamente a saúde da população. “As variações climáticas, somadas ao ar seco, tornam as mucosas mais ressecadas e vulneráveis, comprometendo mecanismos de defesa do sistema respiratório, como a depuração mucociliar”, explica o médico.
De acordo com o especialista, os grupos mais suscetíveis são os idosos, crianças, pacientes com doenças respiratórias crônicas, como DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), asma e fibrose pulmonar. A exposição constante a partículas irritantes, como poeira e poluição, facilita o aparecimento de crises respiratórias nesses públicos.
Como se proteger?
O Dr. Ronaldo recomenda medidas simples e eficazes para amenizar os efeitos do clima seco, como manter os ambientes arejados e limpos, evitando o acúmulo de poeira em móveis, tapetes e cortinas; Lavar casacos e roupas de frio guardadas, antes do uso, para evitar exposição a fungos e ácaros; Usar umidificadores com cautela: o ideal é ligar o aparelho cerca de três horas antes de dormir e evitar o uso contínuo durante toda a noite em ambientes fechados, para não favorecer a proliferação de mofo; Evitar direcionar o vapor do umidificador diretamente para o rosto ou para superfícies de madeira, que podem absorver umidade e gerar fungos.
Outra recomendação é manter o corpo hidratado. De acordo com o médico, o recomendado é ingerir pelo menos 1 a 2 litros de água por dia, além de usar colírios lubrificantes e soro fisiológico para aliviar o ressecamento dos olhos e das vias nasais. “Pessoas com restrições de líquidos, como pacientes cardíacos, devem sempre seguir a orientação médica”, ressalta o pneumologista.
Atenção à vacinação
Outro ponto de alerta é a circulação de vírus respiratórios, como o influenza e o vírus sincicial respiratório. Dr. Ronaldo reforça a importância da vacinação como medida preventiva, mesmo para quem ainda não se imunizou este ano. “A adesão vacinal ainda está baixa. Mesmo fora do período ideal, a vacinação continua sendo essencial para reduzir complicações respiratórias”, conclui.
Fonte: Dialum Comunicação
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